"Todo mundo tem que dar sua contribuição: o Judiciário, Executivo, Legislativo. Está no momento de todo mundo abrir mão de parte para a construção de um todo", disse. O presidente da Ancord também apontou a importância da iniciativa privada contribuir com os esforços e não olhar apenas ao seu próprio setor. "Se a economia for bem, vai todo mundo ganhar. O empresário, o Executivo e, principalmente, o cidadão brasileiro".
Furlanetti afirmou esperar que a polêmica gerada após o governo aumentar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) seja um indutor no debate público sobre a necessidade de um Estado mais eficiente e que atenda a população. O anúncio do governo no fim de maio criou forte reação contrária do mercado financeiro e do Legislativo — a ponto de algumas medidas serem revistas pela equipe econômica.
Para Furlanetti, esse movimento pode ter efeito benéfico por trazer novas propostas ao debate. "Desse limão está se fazendo uma limonada na medida que outras soluções vão aparecendo, que o Congresso Nacional se mobiliza junto com o Executivo e tenta pautar reformas de curto, médio e longo prazo para o Brasil". Uma das propostas apontadas por Furlanetti foi a venda do excedente de petróleo como alternativa ao aumento de impostos.