Esse conjunto de ações faz parte de um acordo com a equipe econômica para controlar o déficit financeiro da empresa estatal. A empresa estima que, com os cortes já planejados, haverá uma economia anual de R$ 780 milhões a partir do segundo semestre. No entanto, os impactos nas despesas devem se manifestar seis meses após as demissões. Durante esse tempo, a empresa continua pagando incentivos financeiros aos empregados que participam do programa.
A limitação dos gastos com funcionários é adicionada a outras ações. A empresa pública interrompeu as concessões de férias e começou a promover a diminuição voluntária das horas de trabalho. O propósito é poupar R$ 1,5 bilhão até o término do ano.
O prejuízo do primeiro trimestre de 2025 foi de R$ 1,7 bilhão, marcando o pior desempenho para o período desde o início da série histórica em 2017. No ano anterior, 2024, o déficit da estatal foi ainda mais expressivo: R$ 2,6 bilhões. Os Correios estão tentando obter um empréstimo de R$ 3,8 bilhões com o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), também conhecido como o banco do Brics, em um esforço para fortalecer seu caixa.
Na semana passada, uma delegação do NDB, liderada por Dilma Rousseff, retornou a Brasília para debater os pormenores do financiamento, que é destinado à “modernização da infraestrutura energética” da empresa estatal.As informações são da Revista Oeste.