Os problemas da região Seridó foram debatidos durante sessão plenária desta
quarta-feira (11), que aconteceu na cidade de Caicó, em função do Projeto
Assembleia Itinerante, que desloca a sede do Poder Legislativo para municípios
do interior do RN. Os efeitos da seca, a construção da barragem de Oiticica, a
instalação do Programa Pró-sertão foram alguns dos temas abordados no plenário.
A cidade de Caicó também recebe, hoje e amanhã, o Projeto Assembleia Cidadã, que
oferece serviços de retirada de documentos, atendimentos médicos e de
odontologia, recreação, corte de cabelo, entre outros.
O deputado Vivaldo Costa (PR), propositor da sessão itinerante na cidade de
Caicó foi o primeiro orador a se pronunciar na sessão. Ele gradeceu a
oportunidade de levar um fórum de debates à sua cidade natal. “O Seridó recebe
todos que fazem a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte com os braços
abertos”, disse o deputado. Vivando Costa disse que diante de seus 40 anos de
vida pública, sempre se orgulhou da carreira que trilhou. “Nunca me envergonhei
de ser política, pois sempre procurei agir de forma correta, trabalhando pelo
povo do Seridó”, declarou.
Durante o pronunciamento do deputado Vivaldo Costa, todos os parlamentares
presentes o apartearam destacando sua atuação na região do Seridó. “O deputado
Vivaldo Costa tem o reconhecimento de todos que fazem o Poder Legislativo do RN.
Não precisa receber condecorações, pois sua atuação nesta região já lhe rendeu o
respeito que todos têm por você”, declarou o presidente da Assembleia, o
deputado Ricardo Motta (PMN).
O segundo orador do dia, deputado Nélter Queiroz (PMDB) lamentou a atual
situação da cidade de Caicó. O parlamentar fez críticas às condições
apresentadas nas áreas de saúde, segurança pública e crise econômica que vem
afetando diretamente o comércio local. Nélter falou também sobre o temor de
perder recursos destinados a investimento em grandes obras de infraestrutura com
objetivo de diminuir os efeitos da seca na região Seridó em função da falta de
gestão estadual. “Falta comando e competência no governo do estado”,
criticou.