A
Governadora Rosalba Ciarlini participou de uma audiência com o ministro da
Integração Nacional, Teixeira Coelho, na tarde desta quarta-feira, 5 de março,
para solicitar pressa na liberação de R$ 20 milhões esperados há dois anos para
equipar cerca de 700 poços já perfurados no Rio Grande do Norte. A
Governadora lembrou ao ministro que esses poços foram abertos em 2010,
configurando uma situação evidente de desperdício de dinheiro público o fato de
ainda não estarem funcionando, especialmente num momento onde aproximadamente
17 cidades das regiões do Alto Oeste e do Seridó vivem a iminência de um
colapso de água.
Por
telefone, o secretário de Agricultura do RN, Tarcísio Dantas, detalhou para o
General Adriano Pereira Junior, secretário Nacional de Defesa Civil, também
presente à audiência, o quadro crítico em que cerca de 90% dos municípios
potiguares se encontra. “Açudes, carros-pipa e cisternas já não estão
resolvendo mais o problema da falta de água. A solução é colocar esses poços
perfurados em funcionamento o mais rápido possível para abastecer as cisternas
e bombear água para adutoras”, explicou o secretário de Agricultura do RN, que
visitou o município de Jucurutu nesta quarta-feira, 5.
A
Governadora Rosalba Ciarlini também lembrou ao ministro que o RN será o
primeiro estado a universalizar o sistema de cisternas, possui cerca de 60% do
seu território propício para a instalação de poços, foi equipado com 700 quilômetros
de adutoras, cerca de 2.700 cisternas subterrâneas e a obra da barragem de Oiticica,
em Jucurutu, já atingiu cerca de 15% do cronograma. “Esperamos as bênçãos das
chuvas todos os dias, mas temos que encontrar uma solução urgente para o
convívio com a seca”.
O
Secretário Nacional de Defesa Civil recebeu uma cópia do projeto elaborado
em 2011 para equipar os 700
poços perfurados em 2010 e prometeu entregar à Governadora um planejamento para
equipá-los até o final de fevereiro. O ministro Teixeira Coelho, por sua vez,
prometeu a Governadora Rosalba Ciarlini que vai se reunir nos próximos dias com
a ministra Miriam Belchior, do Planejamento, para solucionar o problema o mais
rápido possível.