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7 de fevereiro de 2014

Rio Grande do Norte ainda não sabe qual é o tamanho de seu rebanho após mortes na seca

Às vésperas do Nordeste passar em bloco para área livre de vacinação da aftosa, metade dos criadores do Rio Grande do Norte ainda não declarou o número exato de seus rebanhos, o que vem obrigando a Secretaria de Agricultura a correr com essa atualização.
Esse número vem sendo objeto de verificação por parte da Organização Internacional de Epizotias (OIE na sigla em inglês), que audita os serviços de defesa da agropecuária nos estados.

Na segunda quinzena deste mês, um grupo de especialistas da organização desembarca no Ceará exatamente com a missão de certificar os estados como zona livre da febre aftosa com vacinação. Nesta quinta-feira o secretário Tarcísio Bezerra, da Agricultura, disse que espera ter números mais conclusivos até a semana que vem. “Não é uma tarefa fácil, pois todas as propriedades estão sendo percorridas e o rebanho recontado”, explicou.

Para conceder o status de zona livre com vacinação, os números exigidos pela OIE são altos. De acordo com o secretário, um grande número de criadores potiguares simplesmente não informou o gado vendido ou que morreu no ano passado e isso produziu inconsistências importantes no cadastro do Idiarn.

Desde fins do ano passado, a Secretaria de Agricultura do Estado anuncia medidas para apressar a recontagem desse rebanho, mas problemas internos, falta de recursos e dificuldade em se deliberar pequena decisões contribuiu para agravar o atraso. A expectativa não confirmada é que o RN tenha perdido até 35% de seu rebanho bovino que nos bons tempos já foi superior a 1 milhão de cabeças.


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