A Rede Globo
de televisão nunca se viu numa situação tão caótica em audiência. Diariamente
temos visto nas notícias dos sites que cobrem o mundo televisivo os números e
recordes e mais recordes negativos em programas e telejornais da
carioca. Além disso,
nunca antes vários de seus programas tiveram que dividir a liderança em
audiência com outros produtos da concorrência ou mesmo perdê-la para estes
canais.
É o efeito
cascata que faz a Globo viver a pior fase de sua história. As manhãs da emissora
estão estabilizadas ao comparar com períodos passados recentes, entretanto, o
carma começa nas tardes e percorre por todo o horário nobre. Inicia-se com
o atual fracasso do “Vídeo Show” de Zeca Camargo, o qual vem frequentemente
perdendo o primeiro lugar, assim, entrega em baixa para os filmes da “Sessão da
Tarde”, cuja audiência já não alegra a emissora há tempos.
Há certa pausa
no carma ao entrar em cena o “Vale a Pena Ver de Novo – Caras & Bocas”,
tendo em vista que este vem conseguindo bons números, aproximando-se dos 18
pontos, meta estipulada pela Globo para o horário. O efeito
cascata negativo recomeça com “Malhação”, que, igualmente à “Sessão da Tarde”,
já não anima a velha senhora há tempos. Limitada pelos números que a antecedem,
a nova novela das 18h (“Meu Pedacinho de Chão”) vai ao ar e não consegue cravar
índices satisfatórios.
Após os
jornalísticos locais, a novela das 19h (“Além do Horizonte”) com os índices mais
preocupantes de todos os tempos surge para o telespectador, não obtém bons
números e entrega extremamente em baixa para o honroso “Jornal Nacional”, este é
um dos supracitados que vem amargando recordes negativos
históricos. O “JN” se
despede e entra em cena à última, sonífera e penosa trama “Em Família”, do
grande Manoel Carlos (que tristeza de despedida, hein…), essa alarma ainda mais
a situação, e, juntamente com a atual das 19h, se constitui até o momento como a
de menor audiência do horário de todos os tempos, nesse caso, a das
21h.