A pré-candidata do
Partido Ecológico Nacional (PEN) à Presidência da República, Denise
Abreu, está em Natal definindo juntamente com o presidente estadual do
partido, Dr. Luiz Gomes, os pontos estratégicos e projetos para as
eleições a nível estadual e nacional. Em entrevista à equipe de
assessoria da Mover Comunicação, a presidenciável apresentou alguns
projetos do partido.
O que a motiva a disputar uma eleição presidencial?
Eu
me preparei durante 30 anos como servidora pública, fui procuradora do
Estado de São Paulo por 17 anos, assumi dois cargos em comissão de muita
relevância em são Paulo como a Chefia de Gabinete da maior Secretaria
de Saúde do pais, e também da Secretaria de Assistência e
Desenvolvimento Social. Fui presidente da FEBEM onde tive contato com a
área de segurança e as questões caóticas do sistema prisional que
estamos vivenciando no nosso pais. Convidada a trabalhar no Governo
Federal, fui subchefe pra Assuntos Jurídicos da Casa Civil da
Presidência da República, e adjunta do ministro Dias Toffoli,
durante dois anos. Fui indicada pelo Senado Federal, para um órgão de
Estado, quando eu fui diretora da ANAC. Após todo esse preparo eu saí do
pais e trabalhei na Junta Interamericana de Defesa, para ter um olhar
do Brasil pelo lado de fora, saber qual o nosso contexto dentro da
América Latina, e nos Estados Unidos e Canadá, que também integram esta
Junta. Comecei a desenvolver meus trabalhos na área de consultoria na
área de defesa no exterior, eu sou consultora de várias empresas
internacionais nesta área. E com todas essas informações e estudos eu
entendi que 2014 (em razão até das manifestações de rua que tivemos em
junho do ano passado) é um ano muito especial pra o Brasil. O brasileiro
não aguenta mais a situação caótica que vivemos, não há brasileiro que
não perceba que algo de muito errado vem acontecendo na nação. E com o
preparo da administração pública, conhecendo-a por dentro, conhecendo a
máquina administrativa federal e especialmente a máquina administrativa
instalada pelo PT, eu entendi que era extremamente oportuno apresentar
nossa pré candidatura a nação e verificar se teremos o crédito
necessário para governarmos o pais.
Se eleita presidente da República, qual será sua principal medida?
A minha primeira medida será sem dúvida alguma o restabelecimento de
relações internacionais com paises importantes, que sempre tivemos, e
que nesses 12 anos de governo do PT foram abandonadas. Esse governo
estabeleceu relacionamento apenas com paises bolivarianos e comunistas e
nós vamos resgatar as relações com países importantes para que os
estrangeiros, as empresas internacionais voltem a se interessar pelo
nosso pais, aportando recursos para o nosso desenvolvimento.
Qual o objetivo desta sua visita ao Rio Grande do Norte?
Estava
em reunião ontem com o nosso presidente estadual Luiz Gomes quando
soube que houve uma convenção aqui em que lastimavelmente o DEM preteriu
a candidatura da governadora Rosalba Ciarlini, que fez um excelente
trabalho neste Estado para se coligar com outro partido. Neste sentido
nós entendemos que era muito oportuno virmos aqui pessoalmente para
conversar com ela e abrirmos as portas do PEN para a sua entrada no
partido, se Rosalba assim entender que é oportuno, pra que ela possa
trilhar conosco essa caminhada que nada mais é que uma luta do bem
contra o mal e como ela integra esse exército do bem será uma mulher de
extrema importância não só na minha campanha como no meu governo se nos
tivermos o êxito de sermos eleitos.
Então, o objetivo do PEN seria apresentar uma candidatura própria e construir uma bancada do com o apoio da governadora Rosalba?
Nós estamos fazendo
um convite para que ela venha para o PEN, independentemente se ela vai
poder ou não se candidatar, porque isso decorre de limitações da própria
Legislação Eleitoral. Mas entendemos que ela é uma figura política de
extrema importância para o pais. E independentemente da vinda dela, a
nossa intenção, que será colocada nas convenções é de lançarmos uma
candidatura própria ao Governo do Estado do Rio Grande do Norte, e um
nome forte é o do presidente estadual Luiz Gomes.
O
PEN/RN não tem apenas um projeto a nível de construção de mandatos para
o Legislativo Estadual, tem também a intenção de trabalhar uma
candidatura majoritária?
Exatamente, nós
estamos muito tendentes a trabalhar uma candidatura própria além das
candidaturas proporcionais porque o nosso projeto não é um mero projeto
de governo, de poder, mas um projeto de melhoria da nação. Eu tenho um
vínculo emocional muito forte com o RN, sou filha de um homem nascido em
Mossoró, que foi juiz de futebol muitos anos nesse pais, e tem um museu
do futebol em Mossoró dedicado a ele. Queremos ter um olhar muito
especial para este Estado.
A nível de construção de bancada federal, qual o projeto? Quantos deputados o PEN pretende eleger.
Com
a candidatura própria evidentemente passamos a ter uma condição maior
de transferir votos para a legenda e elegermos mais candidatos à
deputado estadual e federal. Queremos uma bancada de aproximadamente 30
deputados federais e em cada Estado depende do quantitativo da
população, mas temos certeza que faremos uma grande bancada logo na
nossa primeira apresentação como partido político em eleições, quer
sejam proporcionais ou majoritárias.