Há uma semana Dilma foi obrigada a tornar real o bordão “segura o
choro”, criado pelo seu imitador Gustavo Mendes, para conter o pranto de
Henrique Alves, diante da possibilidade de perder o cargo de ministro
do Turismo. Comovida ao ver o ministro quase de joelhos
aos seus pés, Dilma resolveu deixá-lo onde estava. E encantou-se com a
fragilidade daquele seu auxiliar, a quem, até então, pouco conhecia.
Entendeu aí por que o político é chamado de “Henriquinho”.
Pois não é que, na primeira reunião
ministerial do “novo” governo, Dilma não se surpreende ao dar a palavra a
um ministro totalmente diferente daqueles que há dias derramou-se em
lágrimas na sua frente?
O “Henriquinho” deu lugar ao “Henricão”,
que, de dedo em riste, passou um sabão na base e, mirando para temer em
outros colegas do PMDB, cobrou fidelidade canina ao governo, por tudo o
que a presidente fez até hoje por esse partido ingrato.
Fonte: Coluna do Moreno