VEJA - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy,
preparou uma carta de demissão e deve apresentar o pedido ainda nesta
sexta-feira à presidente Dilma Rousseff. Aliados de Levy e ministros de Dilma
ainda contam, no entanto, com a possibilidade de que a presidente peça
para ele permanecer no cargo e conduzir uma transição para um novo
comandante da economia –uma vez que ela ainda não tem um nome definido
para assumir o posto.
A gota d’água para a decisão do
ministro, segundo quem acompanhou seu processo de decisão, foi a
insistência do ex-presidente Lula em fritá-lo e a falta de empenho do
governo em aprovar a CPMF, considerada vital para o ajuste das contas de
2016. O tom da carta de Levy é neutro e
cordial, e pessoas próximas não descartam a possibilidade de, após
conversar com Dilma, o ministro permanecer no posto por mais algum
tempo.