No nordeste a vaquejada é esporte tradicional, só perde para o
futebol. Lota arenas, dá prêmios milionários, movimenta cifras
expressivas em leilões, gera milhares de empregos e ainda incentiva o
mercado de melhoramento genético das raças. São 3 milhões de adeptos
dessa prática esportiva, por ano são mais de 4 mil provas, um movimento
econômico de R$ 600 milhões – de acordo com a Associação Brasileira de
Vaquejadas (ABVAQ), e ainda cresce 20% ao ano.
Mesmo em tempos de crise, os eventos não param, são até 10 por fim de
semana, os vaqueiros estão de olho nos prêmios, que vão de motos a
R$ 300 mil a cada prova, que dura normalmente 3 dias. É evento
profissional que reúne empresas, criadores de cavalo – especialmente do
quarto de milha, e empresários. Brilham vaqueiros, cavalos, boi, e
muitos sertanejos vivem destas vaquejadas, trabalho que muitas vezes
envolve toda a família. São 700 mil pessoas trabalhando direta e
indiretamente.