O projeto é visto como uma ameaça à principal fonte de receita de entidades estudantis tradicionalmente ligadas à esquerda, como UNE, UBES e ANPG, que cobram atualmente R$ 45 pela carteirinha. Apesar de parte das carteiras ser distribuída gratuitamente, a comercialização representa um montante significativo para essas organizações. A estimativa é que o valor arrecadado anualmente ultrapasse os R$ 200 milhões.
Para barrar a proposta, o PT tem adotado manobras regimentais e chegou a ameaçar travar a votação de outros 25 projetos em abril. Parlamentares favoráveis à medida acusam a legenda de tentar proteger o monopólio das entidades estudantis e impedir a democratização do acesso ao benefício. Tenente Coimbra, autor do PL, afirmou em suas redes sociais que a oposição da esquerda é motivada por interesses financeiros e partidários.