Depois da
decisão da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, que impediu
a criação de uma CPI para investigar escândalos de corrupção na
Petrobras, mas também no metrô de São Paulo e no porto de Suape, o
Congresso Nacional reagiu e está pronto para dar início aos trabalhos de
duas comissões. Uma investigará negócios da Petrobras e terá como alvo
maior o PT. Outra, focada no escândalo Alstom-Siemens, irá mirar
governos tucanos em São Paulo.
A estratégia
contou com a participação decisiva do presidente do Congresso, senador
Renan Calheiros (PMDB-AL), que adiou a abertura da CPI da Petrobras até
que estivesse tudo pronto para a instalação também da CPI do Metrô.
Liderados pelo PT, os governistas conseguiram apoio de 191 deputados e
32 senadores para a CPMI do Metrô, quando eram necessárias 171 e 27
assinaturas.