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10 de julho de 2014

Há exatos 32 anos o Brasil perdia o Rei do ritmo, Jackson do Pandeiro

Há trinta e dois anos a musicalidade na Paraíba não é mais a mesma. No dia 10 de julho de 1982 morria o paraibano José Gomes Filho, o famoso Jackson do Pandeiro. O cantor e compositor brilhou no forró e no samba, assim como no baião, xote, xaxado, coco, arrastapé, quadrilha, marcha, frevo, dentre outros. Depois de uma carreira artística marcada pelo talento ao manusear o pandeiro, Jackson morreu aos 62 anos de idade, ainda muito ativo, em Brasília com embolia pulmonar e cerebral.


Jackson nasceu em Alagoa Grande, no Brejo da Paraíba, em 31 de agosto de 1919 e passou boa parte da vida em Campina Grande. A motivação para a arte nasceu da admiração pelo trabalho da mãe. A cantadora de coco Flora Maria colocou o filho para tocar zabumba na sua banda já desde os sete anos de idade.

Em Campina Grande, o ritmista passou a apreciar os filmes de faroeste e ganhou o apelido de Jackson, inspirado em um personagem americano. Na Rainha da Borborema trabalhou de padeiro e até foi goleiro de um clube da cidade. Apaixonou-se pela vida boêmia e passou a tocar vários instrumentos em bares da cidade.

O moleque de Alagoa Grande já não era mais patrimônio exclusivamente paraibano. Ele se tornou um fenômeno da música regional e o Brasil inteiro escutou as músicas e o toque do artista, que ficou conhecido como o Rei do Ritmo. Especializou-se em fazer canções, composições belíssimas tendo à mão apenas um pandeiro e já era mais que suficiente para encantar a todos.

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