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15 de fevereiro de 2016

Ficar desempregado é melhor do que sofrer no trabalho, aponta estudo

Está em dúvida se continua em um emprego ruim ou se pede demissão e procura um melhor? Uma pesquisa australiana pode ajudar a resolver essa questão. Estudo condizido pelo professor de psicologia Peter Butterworth com 7155 homens e mulheres de 20 a 55 anos de idade resolveu medir os níveis de felicidade de quem estava num bom emprego, num emprego ruim ou desempregado.

Durante 7 anos, os voluntários foram monitorados e respondiam questionários sobre o seu nível de satisfação e a sua situação profissional. Os empregos foram avaliados em quatro aspectos: nível de desafio, grau de autonomia, salário e perspectivas de carreira. O intuito foi o de obter parâmetros para também avaliar quão bons eram os empregos das pessoas pesquisadas.

Quem estava trabalhando em bons empregos eram os mais felizes, marcando 75 pontos em 100 possíveis na escala desenvolvida pelos pesquisadores da Australian National University. Quem estava desempregado ou com emprego ruim marcava 68 pontos nessa mesma escala. Isso leva a gente a pensar que as duas situações são idênticas, certo? Resposta errada, caro leitor.

Nada disso. Quem saiu do desemprego para um trabalho ruim viu sua felicidade cair ainda mais – em média, esse grupo de pessoas perdia 6 pontos a cada ano. Já aqueles que continuavam desempregados perdiam apenas um ponto a cada ano. Resumindo: o desemprego é péssimo, mas um emprego insalubre é ainda pior. “Um emprego ruim acaba com a saúde mental de qualquer pessoa”, diz Peter Butterworth, coordenador do estudo.

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