Desde o início do ano, quando a dobradinha do PMDB Renan Calheiros (AL) e
Henrique Eduardo Alves (RN) assumiu as presidências do Senado e da Câmara, as
polêmicas de deputados e senadores ocuparam as manchetes deste ano. Milhares de
manifestantes se uniram pedindo “Fora Renan”, encheram os jardins do Congresso e
arrecadaram mais de 1,6 milhão de assinaturas em uma petição
online.
Em 2013, o Supremo Tribunal Federal (STF)
determinou a primeira prisão de um deputado federal em exercício. Depois de
preso, Natan Donadon (RO) foi expulso do PMDB, mas conseguiu evitar sua
cassação, protegido pelo voto secreto. Outros dois deputados - José Genoino (PT)
e Valdemar Costa Neto (PR) - foram surpreendidos por ordens de prisão do
mensalão e renunciaram ao mandato para evitar cassação.
O fenômeno de votos
Tiririca (PR-SP) fez suspense sobre sua candidatura no ano que vem, assim como
Romário (PSB-RJ) que saiu e voltou ao partido de Eduardo Campos. No Senado, Jair
Bolsonaro (PP-RJ) enfrentou um processo no Conselho de Ética por ter
supostamente agredido Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) com um soco na barriga
durante uma visita da Comissão da Verdade. Ivo Cassol (PP-RO) foi condenado pelo
STF por fraude.