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14 de fevereiro de 2014

Agricultura familiar ajuda a reduzir a desigualdade social no Brasil

Os avanços do campo e da agricultura familiar são reconhecidos internacionalmente e, por isso, 2014 é considerado o Ano Internacional da Agricultura Familiar. Essa evolução pode, também, ser retratada na redução da miséria no Brasil e ascensão da população do campo à classe C. Assim, o Comitê Brasileiro para o Ano Internacional da Agricultura Familiar será lançado no País no próximo dia 18 de fevereiro e ajudará a difundir o tema no âmbito internacional.

Segundo o ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Pepe Vargas, a redução da pobreza extrema está diretamente ligada às políticas públicas de desenvolvimento rural direcionadas para a agricultura familiar. “Milhões de pessoas saíram da pobreza extrema. Sem o Bolsa Família já teríamos uma redução de 36% da extrema pobreza no Brasil. Ao acrescentar o programa esse número sobe para 89%”, destaca o ministro.

A população do campo evoluiu economicamente nos últimos anos. Entre 2003 e 2009, o total de 3,7 milhões de pessoas que vivem no campo ascenderam à classe C. A renda do produtor, no período, teve crescimento real de 52%. Já a produção familiar, que ocupa 74% da mão de obra no campo e representa cerca de 12 milhões de pessoas, atingiu 33% do PIB agropecuário do País.

Políticas do MDA como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e medidas apresentadas a cada ano, dentro do Plano Safra da Agricultura Familiar, são grandes responsáveis na evolução do campo.

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