Na entrevista ao Jornal Nacional de 18 de agosto, Dilma Rousseff
recitou a mentira que permanece pendurada na manchete do Blog do
Planalto: com a importação dos 14 mil médicos formados em Cuba, passaram
a ser atendidos 50 milhões de brasileiros que nunca tinham visto um
doutor de perto. Ou seja, cada jaleco cubano cuida de 3.571 nativos.
Segundo a aritmética presidencial, portanto, basta multiplicar por
3.571 os 400 mil profissionais aqui nascidos e cadastrados nos Conselhos
Regionais de Medicina para chegar-se a uma descoberta assombrosa: com
pouco mais de 200 milhões de habitantes, o Brasil dispõe de um exército
de branco com capacidade para garantir (sem a ajuda dos cubanos) a saúde
de 1,4 bilhão de pessoas.
Esse colosso de estetoscópios poderia atender toda a população do
continente americano (950 milhões), mais uma Rússia (143 milhões), um
Japão (127 milhões) e uma França (66 milhões). Pelas contas do neurônio
solitário, o problema da falta de médicos foi tão bem resolvido que
surgiu um problema novo: é preciso providenciar mais de 1 bilhão de
pacientes. Fonte: Portal JH