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4 de novembro de 2025

RN tem 84% dos seus municípios atingidos pela seca; confira nível de cada cidade afetada


A situação da falta de chuvas no Rio Grande do Norte está se agravando. É tanto que o estado fechou o mês de setembro com 140 dos seus 167 municípios afetados por algum nível de estiagem, ou seja, 83,83% do território potiguar está sofrendo de alguma forma com a seca. Os dados mais recentes foram divulgados pelo Monitor de Secas, informativo mensal da Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (EMPARN).

Segundo a classificação do Monitor de Secas, a categoria mais frequente foi Seca Grave, com 37,13% dos municípios. A Seca Fraca e a Seca Moderada figuraram em patamares semelhantes com 23,95% e 22,75%, respectivamente. Não houve registros de Seca Extrema ou Excepcional no período. Apenas 16,17% dos municípios ficaram classificados como Sem Seca Relativa, indicando um cenário de atenção, com predomínio da seca de intensidade grave nas regiões do Alto Oeste e do Seridó.

RN tem quase 3.200 pessoas em situação de rua, sendo quase 2.000 só em Natal


O Rio Grande do Norte tem 3.193 pessoas em situação de rua. Desse total, 1.978 estão em Natal – o equivalente a 62%. Em números absolutos, o Rio Grande do Norte é o 5º estado do Nordeste com maior contingente de pessoas vivendo na rua. Em todo o País, está na 18ª colocação. Considerando apenas capitais, Natal está na 17ª posição no País e em 6º lugar em âmbito regional.

O número vem crescendo desde o início da pandemia de Covid-19. Em 2020, o RN tinha 1.597 pessoas em situação de rua, enquanto Natal possuía 898, segundo os registros oficiais. Ou seja, em cinco anos, a quantidade de pessoas sem lugar para morar dobrou no Estado e mais que dobrou na capital potiguar (120%).

Governo vai oferecer cursos gratuitos para tirar CNH, diz ministro dos Transportes


O ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou que o governo vai oferecer cursos gratuitos para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A informação é da CNN. O anúncio vem na esteira da proposta do governo de acabar com a obrigatoriedade das autoescolas na emissão da carteira de motorista. O ministro afirmou que a expectativa é que as mudanças comecem a valer ainda este ano.

“Vamos oferecer o curso às pessoas gratuitamente. Curso de legislação, cidadania, direção defensiva, meio ambiente. As matérias necessárias para tirar uma carteira de habilitação na prova teórica”, disse Renan Filho, em entrevista ao programa ‘Bom dia, Ministro’, da EBC, nesta quinta-feira (30).

A proposta está em consulta pública até domingo (2). Após esse prazo, uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) deve ser publicada. Não há necessidade de aprovação no Congresso Nacional para que as novas medidas entrem em vigor.

Durante a entrevista, Renan Filho afirmou que retirar a exigência de autoescolas para emitir a CNH vai reduzir custos para os futuros motoristas e diminuir burocracias. Os exames teóricos e práticos continuarão obrigatórios. A abertura do processo será diretamente pelo site da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) ou por meio da Carteira Digital de Trânsito (CDT).

CPI do crime organizado expõe nova disputa por comando e ameaça de desgaste ao governo Lula


A CPI do crime organizado será instalada nesta terça-feira (4) no Senado e já nasce cercada de disputa política. O governo Lula tenta evitar repetir o revés da CPMI do INSS, em que a oposição ficou com os principais cargos, e articula a presidência para os senadores petistas Fabiano Contarato (ES) ou Jaques Wagner (BA). Já a oposição aposta em Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e promete resistir.

A relatoria deve ficar com o senador Alessandro Vieira (MDB-SE), autor do pedido de criação da comissão e nome de consenso entre governistas e bolsonaristas. Vieira tenta pregar equilíbrio e afastar o risco de a CPI se tornar um “circo político”, alertando que o foco deve ser o combate real ao crime organizado e não disputas partidárias.

Governistas e opositores, porém, já trocaram farpas antes mesmo da instalação. O líder do PT no Senado, Rogério Carvalho (SE), acusou a direita de escalar “o time número um da pirotecnia bandida”, enquanto opositores dizem que o governo tenta “aparelhar” a comissão. A CPI terá 11 titulares e 7 suplentes, com nomes de peso dos dois lados, como Sergio Moro, Magno Malta e Otto Alencar.

A expectativa é que o colegiado se torne palco de embates políticos em meio à prisão de Jair Bolsonaro e à análise de projetos que endurecem penas e equiparam facções criminosas a grupos terroristas. Vieira, contudo, defende que o debate inclua também moradores de áreas dominadas por facções, para que as propostas “não fiquem restritas a gabinetes de Brasília”.

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