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23 de março de 2015

Deputado Carlos Augusto quer que governo do Estado realize estudo sobre a situação dos aeroportos

Depois das discussões sobre as soluções e opções de um melhor aproveitamento para os aeroportos do Rio Grande do Norte, Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, e Augusto Severo, em Parnamirim, na audiência pública, realizada na última sexta-feira (20), na Assembleia Legislativa, o deputado Carlos Augusto Maia (PTdoB), que convocou a audiência, quer que o governo do Estado, elabore um estudo detalhado para apurar a situação dos aeroportos.

Ele entrou com um requerimento na Casa, solicitando que o governador Robinson Faria (PSD) determine às Secretarias de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Infraestrutura, em articulação com Gabinete Civil e demais órgãos e instituições afins, a realização de um estudo que aponte a viabilidade técnica, econômica e legal para novas medidas, em especial quanto ao retorno da operação do terminal de passageiros e cargas para Parnamirim. “Pelo menos, até que se conclua a implementação projeto inicialmente previsto com a Zona de Processamento de Exportações em São Gonçalo, mantidos os contratos de gestão em andamento”, argumenta Carlos Augusto. “A cidade de Parnamirim perdeu muito com o fechamento do Augusto Severo. É justo que se pense em uma compensação para os parnamirinenses”, destaca também.


Na audiência, que foi transmitida por meio de videoconferência na Câmara Municipal de Parnamirim - de maneira inédita - diversos setores da sociedade apresentaram suas propostas e ideias para o aproveitamento da área estratégica do Augusto Severo, assim como discutiram as deficiências do Aluísio Alves, que ainda permanecem: comandantes militares da Base Aérea, a Fecomercio, trade turístico, entre outras entidades e pessoas - que participaram do evento e puderam contribuir com suas opiniões. Entre as sugestões, a criação de um Centro de Convenções e de um Centro Cultural no espaço do aeroporto de Parnamirim.

Porém, o deputado enfatizou, em seu discurso, que é preciso continuar com os questionamentos: “o que o Rio Grande do Norte ganhou com o novo aeroporto? O que de diferente e de positivo nós tivemos com esta obra? Quem dos norte-riograndenses, com exceção dos que vivem em São Gonçalo, está satisfeito com o funcionamento deste terminal, no formato em que ele se encontra? Os projetos e as obras públicas devem vir para facilitar a nossa vida - não para dificultá-la. Para melhorar as coisas, não para criar transtornos para o cidadão. O que fazer? Como podemos encaminhar ou resolver esta situação? Questões não somente levantada por mim, mas pela população em geral, e que, como representante do povo, as reproduzo”, frisou Carlos Augusto Maia em seu pronunciamento.

“O sentimento geral das pessoas é que a transferência para São Gonçalo - com o projeto inacabado, sem as vias de acesso adequadas e sem a implantação da área industrial (ZPE) prevista na concepção inicial - foi um equívoco”, relatou o deputado. A distância do aeroporto de São Gonçalo, incluindo os problemas de mobilidade urbana, a falta de infraestrutura e até problemas de segurança pública transformaram o equipamento em um grande ponto negativo para o Estado, reconhecido anteriormente pela facilidade de entrada e saída. 

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