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17 de janeiro de 2017

Com tiros e bombas, novo confronto entre presos é iniciado dentro da penitenciária de Alcaçuz

Agora RN - Um novo confronto foi iniciado dentro da Penitenciária Estadual de Alcaçuz por volta das 10h50 desta terça-feira (17). O barulho de tiros e bombas pode ser ouvido por jornalistas que estão do lado de fora do presídio. Segundo informações iniciais, os presos voltaram a invadir pavilhões que não são os seus. Membros do pavilhão 5 invadiram e tomaram o pavilhão 4, enquanto os presos pertencentes ao 1 foram para o 3.

As forças policiais estão tentando controlar a situação neste momento. Guariteiros do presídio afirmam que as brigas serão inevitáveis. Segundo o major Wellington Camilo, do Comando da Guarda Penitenciária, os presos estão munidos de paus, pedras e facas. “A situação é muito tensa”, afirmou.

Até o momento, a Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania (Sejuc) ainda não confirmou a existência de uma nova rebelião, mas admitiu que a situação está complicadíssima dentro da penitenciária. O clima começou a ficar tenso na Penitenciária Estadual de Alcaçuz no final da tarde do sábado (14). Os detentos iniciaram uma rebelião e mataram 26 pessoas, segundo informações repassadas pelo Governo do Estado à imprensa no final da noite do domingo (15).

A rebelião foi confirmada pela Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado (Sejuc) tão logo iniciou. O coordenador de administração penitenciária da Secretaria, Zemilton Silva, informou à imprensa, naquele momento, que o tumulto era de “grandes proporções” na unidade prisional da grande Natal. A assessoria da Polícia Militar disse que o motim começou por volta das 16h30, quando presos do pavilhão 1 invadiram o pavilhão 5 da penitenciária. As alas são controladas por facções criminosas rivais, denominadas de PCC e Sindicato do Crime.

Somente por volta das 6h30 da manhã de domingo (15), o Grupo de Operações Especiais (GOE) da Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania (Sejuc) e a Polícia Militar, com equipes do BOPE e CHOQUE, deram início à ocupação da Penitenciária. De acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesed), a operação foi considerada um sucesso e o presídio estava dominado pela equipe de segurança do Governo do RN. Após a saída dos agentes de dentro do presídio, os presos voltaram a fazer motins, mas até o momento não houveram novos confrontos. Ao todo, a rebelião sanguinária durou 14 horas.

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