É destaque no principais portais do Brasil a matéria com a estudante americana Anaya Ellick. Atual vencedora do concurso de caligrafia “Nicholas Maxim para Excelência em Caligrafia Cursiva”, Anaya superou outros 50 alunos de diversas escolas do país, para conquistar o certificado, o troféu e o prêmio de 1 mil dólares – cerca de 3,7 mil reais. O imenso detalhe que faz do feito de Anaya um verdadeiro épico é o fato da jovem não possuir as duas mãos.
Anaya nasceu sem as duas mãos, e nunca quis usar próteses que, segundo ela, lhe atrapalhavam para as mais diversas tarefas. Dessa forma, ela foi descobrindo e desenvolvendo técnicas para conseguir realizar atividades como desenhar e, claro, escrever. A estudante do terceiro ano fundamental segura o lápis com o braço direito e, com o cotovelo esquerdo, estabiliza o papel sobre a mesa – é assim que ela desenha sua caligrafia campeã.
O espanto, no entanto, não para por aí: essa é a segunda vez que Anaya ganha o concurso; sua primeira vitória foi em 2016, quando ainda cursava o 1º ano. No Greenbrier Christian Academy, colégio na cidade de Chesapeake, no estado da Virgínia, nos EUA – onde ela estuda -, Anaya virou de fato uma inspiração. “O merecido primeiro lugar de Anaya nos lembra o que a determinação e o trabalho duro podem alcançar. Estamos bastante orgulhosos dela e de suas realizações. Parabéns Anaya por sua conquista, você inspira a todos!”, disse o post oficial da escola comentando seu feito. O Nicholas Maxim é parte da competição nacional de caligrafia Zaner-Bloser, premiando em caligrafia os alunos com algum tipo de necessidade especial.