No entanto, o coordenador afirmou que “a proposta descabida do governo” foi feita para todas as secretarias que não tiveram reajustes nos últimos anos, e que não dá para cobrir todas as reivindicações solicitadas pelo Sindsaúde. Ao todo, Carlos Alexandre informou que são mais de 26 itens exigidos pelos servidores, que o governo não acatou, tendo o ponto principal a revisão para aumentar o salário em 26,52%.
“É um reajuste pequeno de 2,31%, que é quase nada. Eles estão propondo para todas as secretarias que não tiveram reajuste. Pelo menos nós [Sindsaúde] vamos fazer nossa assembleia para ver se isso vai ser acatado ou não, se a greve continua ou não. é uma proposta muito inadequada”, comentou.
Além de novos salários, o coordenador do sindicato apontou que os servidores ainda exigem a necessidade de realização de concursos públicos, a criação de cadastro de reserva, assim como o pagamento retroativo do piso salarial da enfermagem, que alguns servidores ainda não receberam, a inclusão do piso salarial da enfermagem no plano de carreira, bem como o reenquadramento dos profissionais que atuaram por mais de 30 anos.
Para chegar a uma decisão em relação à proposta do Estado, Carlos Alexandre confirmou que o Sindsaúde irá se reunir em assembleia na sexta-feira 12 e que ainda nesta semana os sindicatos que compõem o Fórum dos Servidores também irão entrar em consenso para saber se irão aderir ou não aos R$ 2,7 milhões destinados a cada secretaria.