Vale lembrar que, desde o começo de 2024, as expectativas do mercado para inflação e taxa de juros pioraram. O Relatório Focus desda semana, por exemplo, aponta para alta de 3,96% para 3,98% na projeção do Índice de Preços ao Consumidos Amplo (IPCA) de 2024, além de uma taxa terminal da Selic em 10,50%.
Com isso, o Brasil registra a segunda maior alta entre os 22 países analisados, ficando abaixo da Colômbia, que viu o seu índice subir 34,50 pontos, totalizando 192,33. Já a África do Sul completa o pódio quando o assunto é variação: a diferença é de 20,15 pontos, com o risco-país passando de 202,16 para 222,31 pontos.
No ano passado, o risco-país do Brasil caiu 121,84 pontos, passando de 254,27 pontos em 02 de janeiro para 132,43 pontos em 29 de dezembro. O risco-país é calculado pelo Credit Default Swap (CDS) de 5 anos e avalia o risco de calote na contratação de um empréstimo. Neste sentido, a nação com o maior risco é a Argentina, que registra 1.289,55 pontos.