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6 de outubro de 2025

Brasil terá até nove feriadões em 2026; veja datas para se programar

O calendário de 2026 terá até nove feriadões. Isso porque dos dez feriados nacionais em dias úteis, sete deles caíram em segundas ou sextas-feiras. 

Outras duas datas poderão ser transformadas em períodos de descanso prolongado, caso do feriado de Tiradentes (21 de abril, uma terça-feira) e da Confraternização Universal (1º de janeiro, uma quinta-feira).

Feriados em 2026

1º de janeiro (quinta-feira) — Confraternização Universal;

18 de abril (sexta) — Sexta-feira Santa;

21 de abril (terça-feira) — Tiradentes;

1º de maio (sexta-feira) —Dia do Trabalho;

7 de setembro (segunda-feira) — Independência do Brasil;

12 de outubro (segunda-feira) —Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil;

2 de novembro (segunda-feira) — Finados;

15 de novembro (domingo) — Proclamação da República;

20 de novembro (sexta-feira) — Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra;

25 de dezembro (sexta-feira) — Natal

Uma em cada 5 garrafas de uísque ou vodca vendidas no Brasil é falsificada, diz estudo

Um estudo da Euromonitor International, encomendado pela Associação Brasileira de Bebidas Destiladas (ABBD), revelou um dado alarmante: 20% das garrafas de uísque e vodca vendidas no país são falsificadas. 

O levantamento também mostrou que 28% de todos os destilados comercializados no Brasil estão ligados a crimes — que vão de sonegação fiscal e contrabando até falsificação e produção sem registro.

Preço atrativo: as versões falsas chegam a ser 35% mais baratas em média. Na internet, a diferença pode chegar a 48% em relação ao produto original.

Risco à saúde: muitas adulterações usam álcool impróprio para consumo, como o metanol, que pode causar graves intoxicações.

Por que cresce tanto? Alta carga tributária, falhas na fiscalização e canais de venda informais e digitais ajudam a manter o crime em alta.

A Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF) chegou a levantar a hipótese de que parte do metanol usado nas fraudes venha de distribuidoras ligadas ao PCC, mas o governo de São Paulo nega qualquer elo com a facção criminosa.

Governo Lula gasta R$ 8,5 milhões em 30 dias com anúncios nas redes sociais sobre isenção do Imposto de Renda


O governo Lula aumentou em 360% os gastos com anúncios nas redes sociais nos últimos trinta dias. O tema de maior destaque entre os impulsionamentos foi o projeto de lei para isenção do Imposto de Renda para quem ganha menos de R$ 5 mil, aprovado na quarta-feira (1º). É o que mostra um levantamento da GloboNews, com base em dados disponibilizados pela Meta, dona do Facebook e Instagram.

Nesse período, foram R$ 8,5 milhões pagos em anúncios – média de R$ 283 mil por dia– , enquanto nos 60 dias anteriores haviam sido gastos R$ 4,7 milhões, uma média de R$ 77 mil por dia. O Governo Federal é a conta que mais contrata o serviço de impulsionar publicações sobre política na Meta.

Entre os anúncios ativos (aqueles que ainda estavam sendo impulsionados) no dia da aprovação, mais de 90% do que foi gasto se destinou a distribuir conteúdos sobre o tema. Além da isenção no Imposto de Renda, assuntos como valorização do PIX e do SUS, a saída do Brasil do Mapa da Fome e o programa Luz do Povo ganharam destaque nas redes do governo nos últimos dias.

Prejuízo com adulteração de bebidas alcoólicas cresceu R$ 67,6 bilhões nos últimos 5 anos


O prejuízo com adulteração de bebidas alcoólicas cresceu R$ 67,6 bilhões entre 2020 e 2025, segundo dados do FNCP (Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade).

Veja o crescimento ao longo dos anos:

2020 — R$ 17,6 bilhões

2021 — R$ 17,6 bilhões

2022 — R$ 72,2 bilhões

2023 — R$ 72,2 bilhões

2024 — R$ 85,2 bilhões

No ano passado, o Brasil perdeu 468,3 bilhões com o mercado ilegal, seja com os produtos ou com a sonegação de impostos. De todo o prejuízo, 85,2 bilhões foram apenas com a falsificação de bebidas alcoólicas — cerca de 18,2%. O valor estimado em perdas é equivalente a 0,73% do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil do mesmo ano, de cerca de R$ 11,7 trilhões. As bebidas alcoólicas ficam atrás apenas do vestuário, com R$ 87,36 bilhões, em lucratividade para o mercado ilegal.

“Quem opera no mercado ilegal obtém altos lucros gerados pela sonegação de impostos, sobretudo em setores de elevada carga tributária, como cigarros e bebidas. Esses ganhos, aliados ao baixo risco e à sensação de impunidade, tornam a atividade ainda mais atrativa para o crime organizado”, disse Edson Vismona, presidente do FNCP. O mercado bilionário também tem impactado a saúde da população. Casos de intoxicação por metanol, álcool solvente usado na adulteração de bebidas, dispararam no Brasil.

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