A Âmbar, braço de energia da J&F Investimentos, foi liberada pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para importar a energia elétrica da Venezuela para reforçar o abastecimento de Roraima. A fornecedora é a hidrelétrica Simón Bolívar, mais conhecida como “Guri”, e a importação será feita pela comercializadora da Âmbar. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, a empresa de Joesley e Wesley Batista sugeriu, e o governo aceitou que o consumidor pague de R$ 900 a R$ 1.080 pelo MWh (megawatt-hora), a depender do montante importado.
Os preços são bem superiores aos cobrados pela Venezuela de 2001 até 2019, quando o Governo Jair Bolsonaro (PL) suspendeu o fornecimento faltando 2 anos para o encerramento do contrato. Os valores anteriores foram acertados entre os governos dos países para um prazo de 20 anos e em dólar. Nos 10 primeiros anos de fornecimento, o MWh foi fixado em US$ 26, o equivalente a R$ 127 pelo câmbio atual. Para os dez anos seguintes, foi aplicado o valor de US$ 28, R$ 137.