Ainda segundo a pesquisa da Quaest, Lula segue com forte apoio entre o eleitorado do Nordeste – a única região do país na qual o presidente é aprovado pela maioria da população. Ali, 60% defendem um novo mandato para o petista e 38% rechaçam a ideia. Entre todas as regiões do Brasil, é no Sudeste que o presidente da República enfrenta a maior rejeição: 63% dos entrevistados são contra um segundo mandato consecutivo para Lula, enquanto apenas 33% defendem a reeleição.
No Sul do país, 59% dos entrevistados são contrários à reeleição de Lula, e 39% a apoiam. Já na média das regiões Centro-Oeste e Norte, são 58% os que se dizem contra um novo mandato do presidente, e 37% os que afirmam defender uma nova chance para Lula.
Tarcísio e Michelle seriam os mais fortes adversários
De acordo com o levantamento da Quaest, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) são os dois nomes mais fortes do campo oposicionista para um possível enfrentamento contra Lula nas eleições de 2026, caso o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível, se mantenha sem condições de participar do pleito.
Segundo a pesquisa, Michelle aparece como a melhor alternativa para 28% dos eleitores, enquanto Tarcísio tem 24%. Como a margem de erro do levantamento é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, o quadro é de empate técnico entre os dois. Além de Tarcísio e Michelle, foram mencionados pelos eleitores o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), com 10%; o de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), com 7%; e o de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), com 5%. Não souberam ou não responderam 26% dos entrevistados.
Levando em consideração apenas os eleitores de Jair Bolsonaro, o nome de Michelle ganha ainda mais tração. Entre eles, 41% citam a ex-primeira-dama como opção preferencial contra Lula, enquanto 33% mencionam Tarcísio. Ratinho obteve 7%, e Caiado e Zema, 5%. A pesquisa da Genial/Quaest ouviu 2.045 eleitores, de forma presencial, entre os dias 2 e 6 de maio de 2024. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança do levantamento é de 95%.