Hoje o governador a corteja de todas as formas e abertamente. Ontem no cenário político ele perdoou quem o antecedeu no cargo e disse que como ela é alvo das forças ocultas do Rio Grande do Norte. Palavras opostas ao que ele dizia no final de 2011 quando se converteu em vice dissidente.
Na outra ponta o palanque oligárquico encabeçado por Carlos Eduardo Alves (PDT) deseja seu apoio como um míope procura os óculos no escuro. Rosalba é a porta do desconhecido pedetista (para os mossoroenses) para entrar no segundo maior colégio eleitoral do Estado. Sem contar que os senadores Garibaldi Filho (MDB) e José Agripino (DEM) precisam do apoio dela. Ironia: a dupla foi algoz dela em 2014 quando foi impedida na convenção do DEM de disputar a reeleição.
Até para Fátima Bezerra (PT) a indicação de um vice rosalbista está em questão. A vaga de vice-governador estaria destinada a um nome da cozinha da prefeita de Mossoró em qualquer um desses palanques. Ela é a noiva da vez graças ao status de maior eleitora mossoroense. Como na vida, as voltas que o mundo dá na política são surpreendentes e olhe que a popularidade da “Rosa” nem de longe lembra o passado recente.