Na manhã desta sexta-feira (11), o presidente estadual do PR, João
Maia, concedeu uma entrevista para o programa Panorama 95 FM, na Rádio
Rural de Caicó. Entre os assuntos, o Encontro Regional do PR para região
do Seridó potiguar, que acontece neste sábado (12) no Cellebre
Recepções, localizado na Rua Manoel Elpídio, 120, Bairro Penedo, em
Caicó. A programação contará com a palestra do engenheiro e
administrador de empresas Newton Maia Alves.
Durante a entrevista para o radialista Marcos Dantas, João Maia falou
sobre o momento que o País passa de descredito da política, mas a
importância que ela tem para a vida de cada um de nós. “Estamos
enfrentando um ceticismo, uma descrença, da população quanto à política.
Não é possível se esconder da política. A política vai lhe achar quando
você procura um emprego para seu filho e não encontra, quando não acha
um emprego pra você mesmo, quando precisa de saúde e não é atendido,
quando precisa andar numa estrada boa e elas estão todas esburacadas,
com a falta de água para beber e para irrigar a terra, com tantas
necessidades. É preciso discutir, participar das eleições e mudar”,
afirmou.
João Maia explicou o objetivo e importância do Encontro Regional do
PR. “Nós vamos discutir temas relacionados ao estudo e ao trabalho.
Teremos um palestrante, que através do estudo se tornou uma referência:
Newton Maia Alves. Um filho do Seridó bem sucedido. Vamos discutir
recursos hídricos e geração de emprego. Colocamos todas essas questões
para discutir com os pré-candidatos do Estado. Nós queremos saber o que
vai fazer, quando vai fazer, como vai fazer e quanto vai custar para
fazer”, disse.
A geração de emprego e renda também fez parte da entrevista. Para que
o desenvolvimento aconteça, João Maia garante: “O Rio Grande do Norte
tem de atrair investimentos do setor privado”.
Questionado sobre a questão hídrica e a finalização das obras para
levar água para o interior, e a postura da classe política, João Maia
respondeu: “Nós precisamos da transposição, da barragem de Oiticica,
interligar as bacias seridoense para que a água seja bem administrada. A
burocracia tomou conta e com a permissão da classe política. Nós
precisamos fazer reutilização da água e isso através de campanha de
educação. Força política, tecnologia e gestão eficiente são as soluções.
Obra parada torna a obra mais cara do mundo”, declarou.