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1 de novembro de 2018

‘Servidores fantasmas’ assustam futuro da ALRN

Por César Santos - Ezequiel Ferreira de Souza foi eleito e reeleito presidente da Assembleia Legislativa com apoio ao governador Robinson Faria (PSD). No início da atual legislatura, ele se aliou ao governador para derrotar o deputado Ricardo Motta (PSB), que tentava reeleição. Conseguiu. Meses depois, também com apoio do governo, Ezequiel antecipou a sua reeleição, com os votos da maioria da Casa.

O presidente foi responsável pela aprovação de quase todos os projetos encaminhados à Assembleia Legislativa pelo Executivo. Alguns polêmicos, como a autorização para o governador Robinson antecipar receitas dos royalties de petróleo e gás. Também foi responsável pela aprovação das contas do Governo, exercício 2016, que haviam sido reprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-RN).

Foram votações polêmicas, mas que Ezequiel decidiu bancar. No entanto, o maior desgaste do presidente é a Operação Canastra Central, que desmantelou um esquema criminoso de desvio de recursos da Assembleia Legislativa através de “servidores fantasmas”. A investigação do Ministério Público Estadual alcançou pessoas bem próximas a Ezequiel.

Na operação, foi presa a então chefe de gabinete da presidência da Assembleia, Ana Augusta Simas (foto acima). Também foram cumpridas buscas e apreensões em endereços do secretário geral da Casa, Carlos Augusto Viveiros, tio-afim de Ezequiel. Com as investigações em andamento, as atenções se voltam para o Palácio José Augusto, com reflexo no cargo máximo da Casa.

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