Em rodas políticas de petistas é
proibido falar no nome do ministro Joaquim Barbosa. Primeiro, pelas
condenações e prisões decorrentes do “Escândalo do Mensalão”. Segundo,
porque para a próxima eleição de outubro o ministro tem causado furor no
eleitorado e “terror” no governo, quando o assunto são pesquisas
eleitorais.
Segundo o Datafolha, quando a questão envolve
protestos, reivindicações e manifestações, Joaquim Barbosa é mencionado
por pelo menos 30% dos entrevistados, contra 22% da ex-senadora Marina
Silva. Entre os manifestantes, a presidente Dilma aparece como terceira
colocada, com apenas 10% das menções. Tudo isso assusta o PT,
preocupa o governo. Causa “terror”...! A opinião pública aponta o nome
do ministro como um concorrente em potencial para enfrentar a hegemonia
petista nas urnas de 2014.
Nas redes sociais, Joaquim Barbosa é
uma ameaça concreta. Lá, os petistas estão todos de plantão tentando
transformar o ministro em um “monstro”, em um homem pernicioso à
democracia. No Facebook, por exemplo, desde o ano passado que circula
uma campanha “Eu quero Joaquim Barbosa presidente do Brasil 2014″. Pelas
respostas e agressões petistas contra o homem, percebe-se uma
insegurança do governo, que teme uma candidatura concorrente que possa
reverter o quadro e ser um diferencial para as urnas.