O anúncio oficial será só na sexta-feira (28), contudo, dificilmente o
PMDB deverá mudar o caminho que está seguindo: lançar o presidente da
Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, para o Governo e formar
aliança na majoritária com o PSB de Wilma de Faria, deixando fora o PT e
o PSD. Pelo menos, foi isso que antecipou o deputado estadual
peemedebista Walter Alves, em entrevista concedida ao Jornal do Dia, da
TV Ponta Negra, na tarde de ontem (26).
Segundo Walter, pelos rumos que os partidos tomaram, não deverá haver
mais mudanças. “O processo foi se afunilando nessas últimas semanas e
acho difícil PT e PSD fazerem parte dessa aliança, até porque eles não
devem abrir mão dos projetos que têm, de Senado e Governo,
respectivamente”, analisou Walter Alves.
Apesar de não contar com esses dois partidos, segundo Walter Alves, a
previsão é que o PMDB forme um “chapão” que terá entre 17 e 18
partidos. O deputado, que é filho do ministro da Previdência Social,
Garibaldi Alves Filho, não deu exemplos, mas é provável que o grupo
tenha siglas como o PROS, do deputado Ricardo Motta; o PDT, do prefeito
de Natal, Carlos Eduardo Alves; o DEM, do senador José Agripino; o PRB,
de Abrãão Lincoln, e o PSDB, do ex-deputado federal Rogério Marinho;
além do PSB de Wilma de Faria, que deverá ser candidata a senadora, e o
PR de João Maia, nome possivelmente lançado para o cargo de
vice-governador.
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