A perda de faturamento da Companhia de Águas e Esgotos do RN (Caern) com
fraudes no sistema de abastecimento é da ordem de R$ 6 milhões por mês, o
que representa 15% do total do faturamento da empresa - calculado em R$
40 milhões. A cada 100 metros cúbicos de vazão de água produzidos, 20
metros cúbicos são furtados. O montante contabiliza as fraudes por
ligações residencias e em adutoras. Essas fraudes, também chamadas de
desvios ou “gatos”, são qualificadas pela empresa por três diferentes
tipos de manobra. Mas, o prejuízo é um só: o bolso do consumidor que
paga suas contas em dia.
No total, 136.592 imóveis do RN têm hoje os ramais para fornecimento de
água cortados ou suprimidos e estão sem abastecimento por inadimplência,
de acordo com dados da Caern. No Estado, são 806 mil consumidores
cadastrados junto à empresa. O número de inadimplentes equivale a 17,24%
do total de ligações existentes na atualidade.
Do total de inadimplentes, a Caern estima que 30% tenha uma ligação clandestina de água. Soma-se a isso ainda, uma média de 9 mil ligações clandestinas de imóveis que nunca foram cadastrados na Caern para o abastecimento. Totalizando, assim, 50 mil “gatos” de água em todo RN, que gastam uma média de 750 milhões de litros de água por mês. A quantidade daria para abastecer por três meses uma cidade como Caicó ou Macau.
Do total de inadimplentes, a Caern estima que 30% tenha uma ligação clandestina de água. Soma-se a isso ainda, uma média de 9 mil ligações clandestinas de imóveis que nunca foram cadastrados na Caern para o abastecimento. Totalizando, assim, 50 mil “gatos” de água em todo RN, que gastam uma média de 750 milhões de litros de água por mês. A quantidade daria para abastecer por três meses uma cidade como Caicó ou Macau.
Tribuna do Norte