Paralelamente, chama a atenção a participação de Wilma no programa de
televisão do PSB, em que ela aparece apontando o dedo para as falhas no
Estado e convocando o povo para fazer diferente. Aí, pergunta-se:
diferente com ela?
Ora veja, em oito anos de governo Wilma, o Rio Grande do Norte assistiu
a quase uma dezena de grandes escândalos, sempre envolvendo filhos,
irmãos, parentes e amigos da socialista. Para refrescar a memória e não deixar cair em esquecimento, vamos citar
alguns deles: “Hígia”, “Foliaduto”, “Foliatur”, “Sinal Fechado”, “Ouro
Negro”, “Ponte de Todos”, “Pecado Capital”, além do escândalo do Meios,
em que uma filha de Wilma recebia salários de R$ 16 mil sem aparecer
para dar expediente.
Essa sequência de casos de corrupção teve um peso enorme nas contas do
Estado, a ponto de o atual governo herdar um rombo de quase R$ 1 bilhão.
Ademais, para pagar os salários do último ano da gestão Wilma/Iberê
Ferreira, foi preciso pedir emprestado dinheiro ao fundo do Tribunal de
Justiça do Estado, além da antecipação de receita orçamentária,
“comendo” o primeiro mês do ICMS da gestão subsequente.
Seria essa a diferença proposta pela ex-governadora Wilma?
César Santos