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13 de outubro de 2017

Cerca 70% dos servidores devem se aposentar até 2019

Depois do assessor especial do Ministério do Planejamento, Arnaldo Lima Junior, dizer que o ritmo de abertura de concursos será acelerado em 2019, há a previsão de que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) seja contemplado por causa do grande fluxo de servidores se aposentando. “O órgão está ameaçado de falência já que muita gente está se aposentando”, afirmou o presidente nacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Seguridade Social (CNTSS), Sandro Alex de Oliveira César.

O Ministério do Planejamento se pronunciou afirmando que, de forma geral, “tanto a menção a 2019, quanto a referência ao que poderá ser priorizado em termos de novos concursos públicos, traduzem uma expectativa sobre o cenário de possíveis aposentadorias nos próximos dez anos”. No caso do INSS, cerca de 70% dos servidores terão condições de se aposentar até 2019, agravando o déficit já existente de 14 mil funcionários.

A Confederação acredita que todos que puderem irão seguir devido a integralização de uma gratificação prevista até 2019. Sandro ainda afirmou que 10 mil novos funcionários amenizariam a situação. “Isso não resolve o problema, mas atenua. Devemos melhorar a qualidade atual, tendo em vista também a condição futura”. Sobre um possível concurso, em agosto, o INSS informou que não havia previsão para uma nova seleção já que o último concurso havia sido prorrogado.

O Ministério do Planejamento informou também que “não há, até o momento, qualquer definição sobre quantitativo e destinação de vagas, já que os órgãos têm até 31 de maio de cada ano para encaminhar seus pedidos de novos concursos. Após esse período em 2018, o Ministério do Planejamento analisará todas as solicitações”.

Contudo, há um expectativa de que o órgão solicite um concurso no próximo ano para ser realizado em 2019. O INSS ainda pretende aprovar convocados da seleção de 2015 mas aguarda autorização do Ministério do Planejamento. Pelo menos 200 técnicos serão convocados. O órgão chegou a solicitar um concurso com 7.351 vagas, que foi negado pelo Planejamento, para os cargos de técnico, analista e perito médico.

Para concorrer a posição de técnico é preciso ter nível médio e o salário é de R$5.344,87. Já para analista é preciso ter nível superior em serviço social e a remuneração é de R$7.954,09. A vaga de perito médico é voltada para pessoas com diploma em medicina e os ganhos são de R$10.616,14.

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