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22 de outubro de 2017

Citado em delação de Wesley Batista, irmão de Ciro Gomes não quer ser investigado pela Justiça comum, mas pelo Supremo

O ex-governador do Ceará Cid Gomes (PDT) recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o envio das menções a seu respeito na delação do grupo J&F à Justiça Federal do Ceará. Cid não tem mandato atualmente e deve ser investigado na Justiça comum, como determinou o ministro Edson Fachin, relator do caso, mas o ex-governador quer que isso ocorra na Corte. Como argumento, Cid afirmou que o nome do deputado federal Antonio Balhmann, também do PDT cearense, foi citado no mesmo contexto.

De acordo com Wesley Batista, um dos donos do J&F, Cid pediu “propina” para a campanha de 2014 do atual governador cearense, Camilo Santana (PT), em troca da liberação de créditos tributários. O empresário afirmou que o dinheiro foi repassado na forma de doação oficial, algo que, segundo ele, também ocorreu na reeleição do ex-governador. Atualmente licenciado da Câmara, Balhmann foi um dos porta-vozes da proposta.

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