O Governo do Estado do Rio Grande do Norte, da professora Fátima Bezerra (PT), ainda não implantou o novo piso nacional do Magistério, reajustado pelo Governo Federal em 4,17%, em vigor deste 1º de janeiro de 2019.
Pior do que isso: o governo pretende fatiar o reajuste em até 12 parcelas.
A proposta é a seguinte: pagar o valor integral a partir da folha de março; e dividir em 12 meses o retroativo de janeiro e fevereiro.
A direção do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (SINTE-RN) foi comunicada pela governadora, que pediu para a entidade convencer os professores a aceitar o parcelamento.
O Sinte sempre a base braço político de Fátima Bezerra e, agora, está ocupando o comando as 16 Diretorias Regionais de Educação (DIREC). Com isso, a entidade perdeu o poder de luta. E a sua missão passou a servir de instrumento político entre a governadora e os trabalhadores em educação.
Porém...
Há um movimento de indignação dos professores que pagam a contribuição sindical, exigem um sindicato que lute por seus direitos, e que não fazem parte do ambiente político-partidário da entidade.
Essa porção promete se rebelar, caso o Sinte-RN não cumpra o seu dever.
Fonte: Coluna César Santos