A água mineral natural terá o preço reajustado a partir do dia 02 de dezembro em todo o estado do Rio Grande do Norte. Atualmente, o garrafão de 20 litros chega à casa do consumidor final com valores que variam em média entre R$ 5 e R$ 7 e, com o reajuste, o preço deverá ficar entre R$ 5,50 e R$ 7,70, ou seja, elevado em cerca de 10%.
Há dois anos sem aumento do produto, os empresários da cadeia produtiva da água mineral não estão conseguindo absorver, no valor atual, a subida dos salários dos funcionários e dos insumos, como energia elétrica, rótulos, tampas e lacres. Além disso, o setor ainda precisa enfrentar os altos custos do vasilhame produzido com material precificado em dólar, a moeda americana vem sofrendo reajustes exponenciais no último ano.
Em estados vizinhos o consumidor paga pelo garrafão valores bem mais elevados. Na Paraíba, por exemplo, o produto chega a custar R$ 10, e no Sudeste, em estados como São Paulo, o consumidor paga até R$ 18,00. Mais da metade da população potiguar consome água mineral natural em suas residências e em estabelecimentos comerciais.
O estado pode comemorar a alta qualidade da água mineral natural oferecida à população potiguar. São 22 fontes beneficiadoras em todo o RN que produzem cerca de 507 milhões de litros de água mineral natural engarrafada ao ano. O setor gera uma média de 10 mil empregos entre diretos e indiretos e é sistematicamente fiscalizado pelo DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral) e pelas Vigilâncias Sanitárias. Os órgãos exigem o controle de segurança alimentar através da excelência no processo de produção, desde a coleta do produto, o envasamento até a distribuição e venda para o consumidor final. “O Selo de Controle Fiscal nos lacres dos garrafões de 20 litros é outra obrigatoriedade para as indústrias se manterem organizadas administrativamente”, frisa Djalma Cunha Júnior, presidente do Sindicato de Bebidas e Águas Minerais do RN (Sicramirn).