Ao considerar o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), o rombo é de R$ 74,6 bilhões no acumulado de janeiro a outubro deste ano. É o pior saldo desde 2019, quando atingiu deficit de R$ 81,9 bilhões. Os dados são do Tesouro Nacional. O saldo primário é formado pela subtração de receitas contra despesas, sem contar com o pagamento dos juros da dívida.
Em janeiro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comprometeu-se com um deficit primário de R$ 100 bilhões, ou 1% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2023. O governo, no entanto, piorou a projeção para o resultado primário deste ano. O rombo estimado para 2023 passou de R$ 141,4 bilhões (1,3% do PIB) em setembro para R$ 177,4 bilhões em novembro (1,7% do PIB).
Outubro de 2023
O governo federal registrou superavit de R$ 18,3 bilhões em outubro de 2023. O resultado é inferior ao obtido no mês em 2022 e em 2021, quando houve saldo positivo de R$ 32,1 bilhões e R$ 31,8 bilhões, respectivamente, em termos reais –quando considera o IPCA.