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7 de novembro de 2025

Em Brasília, Allyson Bezerra anuncia liberação de R$ 5,7 milhões para a saúde e R$ 1,9 milhão para pavimentação


O prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, anunciou nesta quinta-feira (06) a chegada de R$ 3,9 milhões nas contas do município destinados para a realização de cirurgias eletivas no Hospital Municipal de Mossoró. Os recursos são do mandato da senadora Zenaide Maia. Allyson também informou o repasse de mais R$ 1,8 milhão para a compra de equipamentos para as unidades básicas de saúde de Mossoró. Ao todo, são R$ 5,7 milhões para a saúde de Mossoró.

“É um compromisso que a senadora Zenaide Maia tem cumprido com Mossoró, com a nossa gestão, o que nos dá condições de fazer muito mais pela saúde do nosso povo”, destacou o prefeito. Em Brasília, o prefeito também anunciou a liberação por parte do deputado federal João Maia de R$ 1,9 milhão para obras de pavimentação intertravada no bairro Bela Vista. Os recursos foram aprovados em 2022 pelo então ministro Rogério Marinho.

Autoescolas pedem apoio de Lira contra fim das aulas obrigatórias para tirar CNH


Representantes de autoescolas se reuniram com o ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para pedir apoio contra o plano do governo Lula de acabar com a obrigatoriedade das aulas de direção na obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A proposta, idealizada pelo ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), deve ser lançada oficialmente após a COP30, sob o nome de “CNH do Brasil”.

Segundo Olga Catarina Zanoni, consultora jurídica da Abrauto, que reúne cerca de 5 mil autoescolas no país, o encontro com Lira durou mais de uma hora e foi “muito produtivo”. “Achamos ele muito receptivo, muito aberto, solícito conosco. Estamos confiantes”, disse. Apesar disso, aliados do deputado afirmam que ele apenas ouviu os representantes do setor e não assumiu compromissos.

Zanoni afirmou que cerca de 80% das autoescolas já registram queda na procura por alunos desde que o governo anunciou a intenção de mudar as regras. A entidade tem procurado parlamentares para alertar sobre os prejuízos e pediu que Lira pressione o Executivo a esclarecer que, por enquanto, nada muda.

A alteração nas exigências para tirar a CNH deve ser feita por meio de uma resolução do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), sem precisar passar pelo Congresso. Oposição e setores ligados às autoescolas estudam reagir com um projeto de decreto legislativo para tentar barrar a medida.

Empresários do RN denunciam nova manobra do governo Fátima: “Estão quebrando o pequeno empreendedor!”


O empresariado potiguar está em polvorosa com mais uma medida do governo Fátima Bezerra (PT), que agora mira o bolso dos pequenos negócios do Simples Nacional. Depois de obrigar as empresas beneficiadas pelo PROEDI a anteciparem 50% do ICMS desde outubro, o Estado passou a cobrar o pagamento antecipado do imposto também das micro e pequenas empresas, pegando muita gente de surpresa.

De acordo com um empresário do setor, a mudança travou o comércio e deixou mercadorias presas nas transportadoras. “Normalmente, a gente paga esse imposto só em janeiro. Agora, do nada, estão exigindo o pagamento na entrada da mercadoria. Tudo parado! Eles querem arrecadar logo o que só entraria em janeiro, pra inflar o caixa de fim de ano”, reclamou.

A medida está gerando revolta entre empreendedores, que relatam prejuízos e falta de planejamento. “O fluxo de caixa vai pro ralo. A gente se programa, paga tudo em dia, e o governo vem e muda as regras do jogo no meio do caminho. Isso é um absurdo!”, desabafou outro empresário.

Enquanto o comércio tenta se preparar para o Natal — época mais importante do ano para as vendas —, o governo petista é acusado de sufocar ainda mais quem gera emprego e renda no Estado. Para o setor produtivo, a ordem é clara: ou paga agora, ou a mercadoria não chega na loja. E o clima é de revolta geral.

4 de novembro de 2025

RN tem 84% dos seus municípios atingidos pela seca; confira nível de cada cidade afetada


A situação da falta de chuvas no Rio Grande do Norte está se agravando. É tanto que o estado fechou o mês de setembro com 140 dos seus 167 municípios afetados por algum nível de estiagem, ou seja, 83,83% do território potiguar está sofrendo de alguma forma com a seca. Os dados mais recentes foram divulgados pelo Monitor de Secas, informativo mensal da Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (EMPARN).

Segundo a classificação do Monitor de Secas, a categoria mais frequente foi Seca Grave, com 37,13% dos municípios. A Seca Fraca e a Seca Moderada figuraram em patamares semelhantes com 23,95% e 22,75%, respectivamente. Não houve registros de Seca Extrema ou Excepcional no período. Apenas 16,17% dos municípios ficaram classificados como Sem Seca Relativa, indicando um cenário de atenção, com predomínio da seca de intensidade grave nas regiões do Alto Oeste e do Seridó.

RN tem quase 3.200 pessoas em situação de rua, sendo quase 2.000 só em Natal


O Rio Grande do Norte tem 3.193 pessoas em situação de rua. Desse total, 1.978 estão em Natal – o equivalente a 62%. Em números absolutos, o Rio Grande do Norte é o 5º estado do Nordeste com maior contingente de pessoas vivendo na rua. Em todo o País, está na 18ª colocação. Considerando apenas capitais, Natal está na 17ª posição no País e em 6º lugar em âmbito regional.

O número vem crescendo desde o início da pandemia de Covid-19. Em 2020, o RN tinha 1.597 pessoas em situação de rua, enquanto Natal possuía 898, segundo os registros oficiais. Ou seja, em cinco anos, a quantidade de pessoas sem lugar para morar dobrou no Estado e mais que dobrou na capital potiguar (120%).

Governo vai oferecer cursos gratuitos para tirar CNH, diz ministro dos Transportes


O ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou que o governo vai oferecer cursos gratuitos para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A informação é da CNN. O anúncio vem na esteira da proposta do governo de acabar com a obrigatoriedade das autoescolas na emissão da carteira de motorista. O ministro afirmou que a expectativa é que as mudanças comecem a valer ainda este ano.

“Vamos oferecer o curso às pessoas gratuitamente. Curso de legislação, cidadania, direção defensiva, meio ambiente. As matérias necessárias para tirar uma carteira de habilitação na prova teórica”, disse Renan Filho, em entrevista ao programa ‘Bom dia, Ministro’, da EBC, nesta quinta-feira (30).

A proposta está em consulta pública até domingo (2). Após esse prazo, uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) deve ser publicada. Não há necessidade de aprovação no Congresso Nacional para que as novas medidas entrem em vigor.

Durante a entrevista, Renan Filho afirmou que retirar a exigência de autoescolas para emitir a CNH vai reduzir custos para os futuros motoristas e diminuir burocracias. Os exames teóricos e práticos continuarão obrigatórios. A abertura do processo será diretamente pelo site da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) ou por meio da Carteira Digital de Trânsito (CDT).

CPI do crime organizado expõe nova disputa por comando e ameaça de desgaste ao governo Lula


A CPI do crime organizado será instalada nesta terça-feira (4) no Senado e já nasce cercada de disputa política. O governo Lula tenta evitar repetir o revés da CPMI do INSS, em que a oposição ficou com os principais cargos, e articula a presidência para os senadores petistas Fabiano Contarato (ES) ou Jaques Wagner (BA). Já a oposição aposta em Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e promete resistir.

A relatoria deve ficar com o senador Alessandro Vieira (MDB-SE), autor do pedido de criação da comissão e nome de consenso entre governistas e bolsonaristas. Vieira tenta pregar equilíbrio e afastar o risco de a CPI se tornar um “circo político”, alertando que o foco deve ser o combate real ao crime organizado e não disputas partidárias.

Governistas e opositores, porém, já trocaram farpas antes mesmo da instalação. O líder do PT no Senado, Rogério Carvalho (SE), acusou a direita de escalar “o time número um da pirotecnia bandida”, enquanto opositores dizem que o governo tenta “aparelhar” a comissão. A CPI terá 11 titulares e 7 suplentes, com nomes de peso dos dois lados, como Sergio Moro, Magno Malta e Otto Alencar.

A expectativa é que o colegiado se torne palco de embates políticos em meio à prisão de Jair Bolsonaro e à análise de projetos que endurecem penas e equiparam facções criminosas a grupos terroristas. Vieira, contudo, defende que o debate inclua também moradores de áreas dominadas por facções, para que as propostas “não fiquem restritas a gabinetes de Brasília”.

30 de outubro de 2025

Confira toda a programação do 17º Torneio Leiteiro de Tenente Laurentino Cruz

                

Nenhum senador do PT assinou CPI que investigará facções como PCC e Comando Vermelho


O Senado abrirá uma CPI para investigar o avanço do crime organizado no país — mas a bancada do PT decidiu ficar de fora. A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado foi confirmada nesta quinta-feira (29) pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AC), e será instalada oficialmente na próxima terça (4).

O pedido da CPI foi protocolado em fevereiro e reuniu 31 assinaturas — mais do que o mínimo exigido —, mas nenhuma delas de parlamentares do Partido dos Trabalhadores. O grupo petista no Senado é formado por nove nomes, mas nenhum deles quis assinar o requerimento que mira facções como o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Alcolumbre afirmou que o objetivo da CPI é “enfrentar o crime organizado com a união das instituições e garantir proteção à população diante da escalada da violência”. A decisão veio logo após a operação policial mais letal da história do Rio de Janeiro, que deixou 64 mortos e reacendeu o debate sobre o poder das facções em várias regiões do país. A CPI será formada por 11 titulares e 7 suplentes e terá 180 dias para concluir os trabalhos. Os senadores devem ser indicados pelos blocos partidários nos próximos dias.

ALERTA: 15 mortos e 59 intoxicados por bebida adulterada com metanol no Brasil


O Brasil vive uma onda de intoxicação por bebidas adulteradas com metanol: já são 59 casos confirmados e 15 mortes. São Paulo concentra a maioria, com 46 casos e nove óbitos, seguido por Paraná (6 casos, 3 mortes), Pernambuco (5 casos, 3 mortes), Rio Grande do Sul (1) e Mato Grosso (1). Outros nove óbitos ainda estão em investigação.

O metanol é altamente tóxico e pode matar, conforme informações da Agência Brasil. Ele costuma estar presente em bebidas clandestinas ou sem procedência confiável. Autoridades alertam: consumir produtos assim é um risco sério à vida.

Em São Paulo, o Centro de Vigilância Sanitária reforça que denúncias de bebidas suspeitas podem ser feitas pelo Disque Denúncia 181 ou pelo site da Polícia Civil. O Procon-SP também recebe relatos pelo 151 e pelo site oficial. O recado é claro: evite bebidas de procedência duvidosa. O barato pode sair caro – e neste caso, mortal.

29 de outubro de 2025

Nem de graça os Correios interessam mais a investidores


O insolvente Correios não consegue banco disposto a emprestar-lhe os R$20 bilhões para pagar dívidas, como pretende, até porque o risco de calote é do tamanho do rombo. A saída pode ser ainda pior: o governo Lula (PT) obrigar os bancos estatais, já fragilizados, a bancar o crédito. A situação dos Correios é tão crítica que até de graça sairia caro. Ainda que conseguissem vende-la pelo valor de mercado, isso seria mal seria suficiente para o pagamento de menos de um terço das dívidas. A informação é da Coluna Claudio Humberto, do Diário do Poder.

Os Correios passaram a dar lucro com a Lei das Estatais do governo Temer, mas Lula conseguiu que o STF a suspendesse. E tudo desandou. Lula pediu e o STF suspendeu a Lei das Estatais, a fim de nomear quem quisesse como diretores. Para os Correios, designou seu churrasqueiro. Além de liquidar sua principal receita, taxando blusinhas, Lula fez crescer gastos com pessoal nos Correios para quase R$13,3 bilhões/ano.

Proposta que põe fim à reeleição pode abrir brecha para “terceiro mandato” de prefeitos

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 12/2022, em tramitação no Senado Federal, reacendeu o debate político em Brasília. O texto principal prevê o fim da reeleição para cargos do Poder Executivo — prefeitos, governadores e presidente da República — e amplia o mandato de quatro para cinco anos. Entretanto, uma emenda apresentada pelo senador Ciro Nogueira (PP-PI) gerou intensa polêmica. 

A sugestão estabelece uma regra de transição que permitiria que prefeitos eleitos em 2020 e reeleitos em 2024 pudessem concorrer novamente em 2028, o que, na prática, configuraria um terceiro mandato consecutivo, ainda que sob nova legislação.

O ponto levantou questionamentos entre juristas e parlamentares. Para críticos, a medida feriria o princípio da alternância de poder previsto na Constituição e abriria um precedente perigoso para a perpetuação de grupos políticos no comando dos municípios. Já os defensores da proposta argumentam que a emenda apenas ajusta o calendário político, permitindo uma transição harmoniosa entre o atual modelo e o novo sistema de mandatos.

O tema deve ser amplamente debatido no Congresso nas próximas semanas. Caso seja aprovada no Senado, a PEC seguirá para análise na Câmara dos Deputados, onde também precisará de três quintos dos votos em dois turnos para ser promulgada.

Fátima Bezerra vai atrasar o pagamento do 13º


A governadora Fátima Bezerra deve adiar o pagamento do décimo terceiro salário dos servidores estaduais para janeiro, empurrando a folha e agravando ainda mais a crise financeira do Rio Grande do Norte. A decisão revela o tamanho do rombo nas contas do Estado, que enfrenta sérias dificuldades para honrar seus compromissos.

A gestão de Fátima, marcada por promessas de equilíbrio fiscal e valorização do funcionalismo, chega ao fim do ano com atrasos e incertezas. O cenário confirma o que muitos já apontavam: as finanças do governo Fátima Bezerra são um verdadeiro desastre administrativo.

PESQUISA CONSULT: Chapa Rogério, Álvaro e Styvenson tem preferência da maioria dos eleitores


Nova pesquisa da Consult, com números sobre a disputa eleitoral de 2026, trouxe uma novidade. O Instituto perguntou aos entrevistados qual a chapa completa teria mais chances de receber seu voto. O resultado apontou que 29,88% dos eleitores demonstraram preferência pela chapa Rogério Marinho para o Governo, Álvaro Dias e Styvenson Valentim para o Senado.

A chapa Allyson para o Governo, Zenaide Maia e Carlos Eduardo Alves para o Senado recebeu 26,18% das citações. Já a união de Cadu Xavier como candidato a governador, Fátima Bezerra e Thabatta Pimenta para o Senado recebeu 8,29%. Outros 16,82% optaram por nenhuma das chapas, enquanto 18,82% não souberam dizer.

Cadu é o mais rejeitado

Quando a pergunta é quem o eleitor não votaria de maneira nenhuma para governador do Estado, a liderança é de Cadu Xavier com 25,4%, seguido por Thabatta com 15,9%. Depois aparecem Rogério Marinho (12,8%), Álvaro Dias (5,5%), Allyson Bezerra (2,9%) e Styvenson Valentim (2,4%).

A pesquisa foi realizada entre os dias 23 e 27 de outubro e tem 2,3% de margem de erro, com confiabilidade de 95%. Ao todo, foram 1,7 mil entrevistados nas 12 regiões do Estado. Nesta disputa, nenhum dos candidatos foi a opção de 13,59%, e 21,29% não souberam dizer.

28 de outubro de 2025

DESASTRE ABSOLUTO: Frase de Lula sobre ‘traficante vítima’ causa estrago monumental na internet com 87% de críticas


A frase de Lula sobre “traficantes vítimas de usuários” se transformou em um verdadeiro desastre nas redes sociais. Pesquisa divulgada pela Veja, com base em levantamento da Brandwatch, mostra que entre janeiro e 26 de outubro o comentário rendeu 213 mil menções e alcançou 529 milhões de pessoas, sendo que 87% das publicações foram negativas. Um verdadeiro golpe para o petista, que já mira a reeleição em 2026.

O episódio ocorreu na Indonésia, quando Lula comentou a política antidrogas do presidente norte-americano Donald Trump. “Os usuários são responsáveis pelos traficantes, que são vítimas dos usuários também”, disse, numa frase que rapidamente viralizou e virou alvo da oposição. No mesmo dia, o presidente se retratou, admitindo que foi “mal colocada” e reforçando que seu governo combate o tráfico do crime organizado.

De acordo com o levantamento, essa declaração é o quarto maior assunto envolvendo Lula nas redes em 2025, atrás apenas do “tarifaço” de Trump, pronunciamento em TV aberta e discurso na ONU. Esses temas, porém, tiveram equilíbrio entre elogios e críticas, diferente do desastre absoluto causado pela frase sobre traficantes.

Quem mais explorou o episódio foram os adversários políticos do presidente. Sergio Moro (União-PR) e Flávio Bolsonaro (PL-RJ) lideraram os ataques. Moro escreveu no X: “Segundo Lula, ‘os traficantes de drogas são vítimas dos usuários’. O pior é que ele pensa desse jeito mesmo… já falou bobagem equivalente ao comentar furto de celular e ao desprezar o combate à corrupção.”

27 de outubro de 2025

Estado Governo Federal reconhece emergência em 65 municípios do RN afetados pela seca


O Governo Federal reconheceu, nesta quinta-feira (23), a situação de emergência em 65 municípios do Rio Grande do Norte afetados pela seca. A portaria, publicada no Diário Oficial da União, foi emitida pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil e atende ao pedido do Governo do Estado, que havia solicitado o reconhecimento para 147 municípios potiguares.

Segundo a Defesa Civil Estadual, os demais municípios não incluídos na nova lista já possuíam decretos de emergência federais ou municipais vigentes, o que dispensou nova homologação. Com o reconhecimento, o estado garante continuidade às ações emergenciais de convivência com a seca, como o abastecimento de água potável, perfuração de poços, transporte por carros-pipa e apoio a atividades econômicas impactadas pela estiagem.

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Polícia Federal ameaça suspender emissão de passaportes por falta de verba

A PF (Polícia Federal) ameaçou suspender novamente a emissão de passaportes por falta de recursos orçamentários a partir de novembro. A corporação enviou ofício ao MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública) e ao MPO (Ministério do Planejamento e Orçamento) alertando para o risco de paralisação do serviço.

Em nota, o MJSP informou que “atua de forma ativa e coordenada para assegurar a continuidade das emissões de passaportes pela Polícia Federal” e que mantém diálogo com a área econômica do governo para viabilizar os recursos necessários. A pasta destacou ainda que o serviço é “essencial ao cidadão brasileiro” e que “todas as medidas estão sendo adotadas para evitar qualquer interrupção”.

Problema se repete

Em abril deste ano, a PF já havia sinalizado a possibilidade de suspensão das emissões após o Ministério do Planejamento anunciar um contingenciamento de verbas que bloqueou cerca de R$ 133 milhões do orçamento da corporação. Na ocasião, o impasse foi resolvido e o serviço manteve-se em funcionamento.

Em 2022, porém, a falta de recursos levou de fato à interrupção do serviço. Em novembro daquele ano, a PF suspendeu as emissões de passaporte por falta de verba destinada ao controle migratório e à confecção dos documentos de viagem.

Ministério Público recomenda reformas urgentes no Hospital João Machado e dá prazo de 60 dias para Sesap sanar irregularidades de maior gravidade


O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) recomendou que a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) realize mais de 20 reformas no Hospital Geral Dr. João Machado, em Natal. Desses serviços, sete são considerados urgentes e essenciais. A Sesap tem 60 dias para corrigir as irregularidades, priorizando as de maior gravidade e risco iminente. O MP alerta que o descumprimento poderá resultar em ações judiciais.

A inspeção apontou graves problemas elétricos e estruturais, com risco para pacientes e funcionários. Segundo o MPRN, o prédio não atende aos critérios de segurança, conforto e funcionalidade, e as instalações elétricas sem isolamento podem causar choques ou incêndios.

O relatório também cita fissuras, corrosão e desplacamento de concreto em pilares, além de risco de colapso em lajes, mofo, infiltrações e ventilação inadequada em vários setores. Em resposta à reportagem da Inter TV Cabugi a Sesap informou que ainda não foi notificada sobre a recomendação.

Governo Lula ainda busca recursos para comprar livros didáticos para 2026


O Ministério da Educação (MEC) ainda tenta garantir recursos para entregar todos os livros didáticos previstos para 2026. A pasta pede desde agosto que o orçamento do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) seja ampliado de R$ 2,3 bilhões para R$ 3,7 bilhões. Sem o reforço, o MEC admite risco de atraso ou até falta de material para estudantes da rede pública. Segundo o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), responsável pelas compras, o aperto no orçamento se deve aos ajustes do novo arcabouço fiscal.

A situação já preocupa editoras e associações do setor. A Abrelivros afirma que não haverá reposição em 2025 de disciplinas como ciências, geografia e história, e que ainda não há garantia de recursos para o material completo do ensino médio em 2026. O Tribunal de Contas da União (TCU) também investiga possíveis falhas nas compras. Em julho, o governo havia adquirido apenas livros de português e matemática, como forma de contornar a falta de verba.

Outra preocupação é com a produção dos livros em braile. A Abridef alerta que o tempo técnico para impressão não é mais suficiente para garantir a entrega no início do ano letivo de 2026. O FNDE, porém, afirma que o atendimento a estudantes cegos e com baixa visão está assegurado. Dos R$ 2,3 bilhões previstos, o governo já empenhou R$ 1,3 bilhão e pagou R$ 376 milhões. O MEC tenta liberar mais recursos para evitar o atraso na produção e distribuição — processo que, segundo o FNDE, é complexo e depende de planejamento com meses de antecedência.

22 de outubro de 2025

Piso dos professores pode ter aumento real em 2026, mas atraso do MEC gera insegurança


O piso dos professores da rede pública pode ter mais um reajuste com ganho real em 2026, ou seja, acima da inflação, como tem ocorrido em grande parte dos últimos anos. A estimativa é baseada na Lei 11.738/2008, que determina que o reajuste anual seja calculado com base na variação do Valor Anual por Aluno (VAA) do Fundeb, principal mecanismo de financiamento da educação básica no Brasil.

No entanto, a demora do Ministério da Educação (MEC) em anunciar o índice oficial previsto para o próximo ano tem gerado preocupação entre educadores, sindicatos e gestores municipais e estaduais. Durante o encontro Educação Já, promovido pelo Todos Pela Educação em São Paulo, o ministro Camilo Santana defendeu mudanças na data-base do reajuste, propondo que o novo valor do piso dos professores passe a ser divulgado no meio do ano — e não mais em janeiro, como ocorre atualmente. Apesar da sinalização, até o fim de setembro ainda não havia definição oficial, o que atrasa o planejamento orçamentário e amplia a insegurança na categoria.

Em 2025, o reajuste foi de 6,27%, levando o piso salarial nacional para R$ 4.867,77. Entre 2009 e 2022, os aumentos acumulados superaram 60% acima da inflação, com destaque para os expressivos 33% em 2022 e 15% em 2023. Esses reajustes, impulsionados pelo crescimento do Fundeb e pela queda no número de matrículas, permitiram avanços salariais importantes para a categoria.

A expectativa é que esse cenário se repita em 2026, especialmente com o aumento da arrecadação pública e a manutenção da fórmula atual. Porém, a ausência de uma definição até o momento levanta dúvidas. O MEC havia prometido divulgar o índice no meio do ano, alinhando-se aos calendários fiscais dos entes federativos, mas a promessa não foi cumprida até o fim de setembro.

Para os professores, o silêncio do governo federal acende um alerta. "Sem essa previsão, não temos segurança sobre o planejamento dos nossos ganhos, nem garantia de que o aumento será realmente mantido. Isso compromete nossa estabilidade e a própria valorização da profissão", comentou uma professora da rede pública de Pernambuco, que preferiu não se identificar.

Especialistas reforçam que o piso dos professores tem papel fundamental na valorização da carreira docente, mas alertam para o risco de que os avanços obtidos nos últimos anos sejam ameaçados pela instabilidade fiscal ou mudanças nos critérios de cálculo. Enquanto aguardam uma definição oficial, estados e municípios seguem pressionados a reservar recursos em meio à incerteza. Já os educadores, diante de uma profissão exigente e essencial, esperam que o piso dos professores continue sendo tratado como prioridade com reajustes justos, previsíveis e à altura da importância da educação pública no país.

Governadora autoriza concurso para administração penitenciária com 300 vagas

A governadora Fátima Bezerra assinou, nesta segunda-feira (20), a autorização para a realização de um concurso público da Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap). O concurso oferecerá 300 vagas, sendo 200 para policiais penais, 60 para especialistas em assistência penitenciária e 40 para cargos administrativos. Para a governadora Fátima Bezerra, o concurso é uma medida estratégica para aprimorar a segurança pública. "Investir na valorização dos profissionais da Seap é investir na segurança de todos os potiguares. Com esses novos cargos, fortalecemos o sistema penitenciário e garantimos melhores condições de trabalho e atendimento dentro das unidades", destacou.

A iniciativa atende a um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre o Estado e o Ministério Público e decorre da Lei Complementar nº 793, de 9 de setembro de 2025, que reestruturou o quadro de pessoal da Seap.O secretário estadual de Administração, Pedro Lopes, detalhou que o concurso será o primeiro após a Lei Complementar nº 793, que reestrutura o quadro de pessoal da Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap). "Com a autorização formalizada, os próximos passos incluem a formação da comissão organizadora e a contratação da banca", disse. A expectativa é de que o edital seja lançado ainda no primeiro semestre de 2026.

A nova legislação criou 556 cargos efetivos de policial penal, fortalecendo a segurança nas unidades prisionais. Além disso, foram instituídos 60 cargos de Especialista em Assistência Penitenciária, distribuídos entre assistentes sociais, psicólogos, terapeutas ocupacionais e médicos psiquiatras, voltados ao atendimento dos custodiados e à promoção da reintegração social. A Lei Complementar também incorporou 40 cargos administrativos — 20 de nível médio e 20 de nível superior — com funções de suporte técnico, gestão e infraestrutura.

Também houve a criação e transformação de cargos comissionados estratégicos, incluindo diretores de estabelecimentos prisionais, chefias de segurança e coordenações operacionais. O secretário estadual de Administração Penitenciária, Helton Edi Xavier, ressaltou que o concurso marca o compromisso cumprido pela gestão da governadora Fátima Bezerra com a segurança pública do estado. "A atual gestão estadual criou a Secretaria de Administração Penitenciária e regulamentou a situação dos policiais penais. Agora, com o concurso, vamos reestruturar completamente a secretaria e ampliar o número de cargos. Isso é muito importante para fortalecer o sistema de segurança pública do Rio Grande do Norte", encerrou.

21 de outubro de 2025

Crise do metanol derruba vendas em bares e restaurantes em setembro


As vendas em bares e restaurantes caíram 4,9% em setembro em comparação com agosto, segundo levantamento divulgado pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) em parceria com a Stone. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a retração foi de 3,9%.

De acordo com o relatório, a crise do metanol foi um dos principais fatores para o recuo no consumo fora de casa. A contaminação de bebidas alcoólicas com a substância causou temor entre os consumidores e afetou diretamente o movimento de bares em várias regiões do país. Até 17 de outubro, o Brasil registrava 46 casos de intoxicação e 8 mortes relacionadas ao consumo de bebidas adulteradas.

Além disso, o aumento dos custos com alimentação fora do lar, que acumulou inflação de 8,24% nos últimos 12 meses, acima do índice geral de 5,17%, também contribuiu para a queda nas vendas. Entre os 24 estados analisados, apenas Maranhão (+2,6%) e Mato Grosso do Sul (+1%) apresentaram crescimento. As maiores quedas ocorreram em Roraima (-11,5%), Pará (-9,9%), Rio de Janeiro e Santa Catarina (-7,6%), além de Paraíba e Sergipe (-7%).

O economista da Stone, Guilherme Freitas, afirmou que o impacto tende a ser pontual e de curta duração, já que as medidas de fiscalização e controle ajudaram a restabelecer a confiança dos consumidores. Mesmo assim, setembro costuma ser um mês de menor movimento para o setor, por não contar com datas comemorativas que impulsionam as vendas.

Ministério do Trabalho cancela mais de 7 mil registros de sindicatos irregulares


O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) cancelou o registro sindical de 7.416 entidades que não migraram para o Cadastro Nacional de Entidades Sindicais (CNES) desde 2005. A decisão foi publicada nesta segunda-feira (20) no Diário Oficial da União. Segundo o secretário de Relações do Trabalho, Marcos Perioto, a medida é “saneadora”, já que a maioria das entidades estava inativa e sem informações atualizadas, como CNPJ, dirigentes e endereços.

A atualização dos cadastros teve início há quase duas décadas e o prazo final, prorrogado várias vezes, terminou em 31 de dezembro de 2024. Mesmo assim, milhares de sindicatos não se regularizaram. O cancelamento não extingue as entidades, apenas retira sua habilitação legal para representar categorias. Elas podem pedir novo registro junto à Secretaria de Relações do Trabalho, conforme as regras da Portaria MTE nº 3.472/2023.

20 de outubro de 2025

Seridó apresenta o menor percentual de armazenamento no estado, saiba a situação do açude Pinga


O Instituto de Gestão das Águas do Rio Grande do Norte (Igarn) atualizou, nesta quinta-feira (09), o balanço das reservas hídricas do estado. Atualmente, os mananciais potiguares acumulam um total de 2.295.436.606 m³, o que corresponde a 43,39% da capacidade total de armazenamento, que é de 5.290.123.351 m³.

As regiões com melhor situação hídrica são o Médio Oeste, com 552.428.956 m³ (60% da capacidade de 925.829.608 m³), e o Baixo Açu, com 1.274.553.275 m³ (52% da capacidade total de 2.465.683.629 m³). Já a região do Seridó apresenta o menor percentual de armazenamento, com 176.480.543 m³, equivalentes a apenas 15% da capacidade total, que é de 1.192.646.324 m³.

Entre os principais reservatórios do estado, a barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior do Rio Grande do Norte, acumula 1.230.564.093 m³, o que representa 51,86% da sua capacidade total de 2.373.066.000 m³. Em Cerro Corá o principal reservatório açude Pinga tem em média  65% da capacidade total de água de acordo com a equipe da Caern local.

Professora do RN perde cargo e terá de devolver R$ 8 mil por faltas


Uma professora de escola estadual em Parnamirim foi condenada por ato de improbidade administrativa, perdeu o cargo e terá de devolver R$ 8.088,21 ao erário, segundo decisão do juiz Airton Pinheiro. A sentença aponta que a servidora acumulou mais de 400 faltas desde 2005, sendo 199 sem justificativa entre 2007 e 2017. Parte das ausências não teve desconto salarial, gerando prejuízo ao Estado. As informações são do Agora RN.

O processo começou após sindicância da Secretaria de Educação, que constatou ausência habitual. Testemunhos de diretores e colegas confirmaram a recorrência. A professora alegou que faltou por quadro depressivo e que houve descontos salariais. O juiz afirmou que não há comprovação médica do nexo entre a doença e as faltas, e que os descontos foram parciais.

“Não há prova idônea que estabeleça nexo de causalidade entre o alegado estado clínico e as faltas ao serviço. Os documentos médicos apresentados não permitem concluir que as ausências decorreram diretamente de tal enfermidade”, disse o magistrado.

A sentença concluiu que houve enriquecimento ilícito e dano ao erário, caracterizando ato doloso de improbidade administrativa, conforme a Lei nº 8.429/1992. O juiz afirmou ainda: “Tal postura evidencia inequívoca desídia. A ré trata a função pública sem a devida responsabilidade e liturgia, reforçando a caracterização de abandono de cargo e conduta incompatível com os deveres do serviço público.”

Dilma vive na China, mas sua estrutura de ‘ex’, com aspones e carrões, custa caro ao País


Instalada na boquinha arranjada por Lula como presidente do banco dos Brics, em Xangai (China), Dilma Rousseff não alivia para os pagadores de impostos que ficaram no Brasil e sustentam sua estrutura de ex-presidente, que, memo no ócio, custou R$1.694.114,57 só entre janeiro e setembro deste ano. As despesas incluem R$94,1 mil em diárias, além de R$7,2 mil em combustível e R$14,9 mil com a manutenção dos carrões oficiais que ela não usa, mas seguem sugando dos impostos.

Encheu as burras

Assessores e seguranças de Dilma, que ficam no Brasil coçando o bolso, custaram R$742,6 mil desde janeiro. Em “seguro”, mais R$18,2 mil.

Pobre Dilma

Ainda que não seja obrigada a viver na China, Dilma recebe uma gorda “indenização” por estar no exterior. Lá se vão mais R$87,7 mil.

Caminhão de dinheiro

Há ainda uma “retribuição” por ela estar fora, além de um belo auxílio-moradia. Somados, passa dos R$249 mil este ano.

Inveja a aposentados

Os dados obtidos pela coluna são da Casa Civil, que registra o “custo Dilma” em R$8.421.075,05 entre 2021 e o mês passado.

AVC mata uma pessoa a cada 6,5 minutos no Brasil

O acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame, figura atualmente como uma das principais causas de morte e incapacidade física no mundo. 

Dados da consultoria especializada em gestão de saúde e custos hospitalares Planisa indicam que, a cada 6,5 minutos, uma pessoa morre em razão do AVC no Brasil.

Os números revelam ainda custos hospitalares relacionados ao tratamento do AVC no sistema de saúde brasileiro. Entre 2019 e setembro de 2024, foram contabilizadas 85.839 internações, com permanência média de 7,9 dias por paciente, resultando em mais de 680 mil diárias hospitalares.

Desse total de diárias, 25% foram em unidades de terapia intensiva (UTI) e 75% em enfermarias. No período analisado, os gastos acumulados chegaram a R$ 910,3 milhões, sendo R$ 417,9 milhões em diárias críticas e R$ 492,4 milhões em diárias não críticas. Apenas em 2024, até setembro, o montante já ultrapassava R$ 197 milhões.

O levantamento mostra que, ao longo dos anos, houve crescimento constante dos custos, que praticamente dobraram entre 2019 e 2023, passando de R$ 92,3 milhões para R$ 218,8 milhões. O aumento acompanha a alta no número de internações por AVC, que saltou de 8.380 em 2019 para 21.061 em 2023.

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