A área queimada no Pantanal em janeiro de 2025 é inferior aos 23.675 hectares queimados no mesmo mês de 2024, mas superior aos 3.350 de 2023. O território devastado por queimadas no Brasil cresceu 79% em 2024 com relação a 2023, segundo dados do Monitor do Fogo, do MapBiomas. Foram queimados 30.867.676 hectares no ano passado –uma área maior que todo o território da Itália. Desses mais de 30 milhões de hectares, 73% foram de vegetação nativa, sendo 25% em formações florestais. Os fogos em áreas de pastagens somaram 21,9% do total de 2024. Eis a íntegra dos dados (PDF – 4 MB).
FOCOS DE INCÊNDIO
O Brasil encerrou o ano de 2024 com 278.299 focos de incêndio –um aumento de 46,5% em relação a 2023, quando foram registradas 189.901 ocorrências do tipo. Os dados são do sistema BDQueimadas do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). A quantidade de incêndios em 2024 foi a mais elevada desde 2010. Na série histórica, o ano de 2007 continua como o pior. A Amazônia foi o bioma que mais registrou focos de incêndio em 2024. Foram 140.346 de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2024, o que corresponde a 50,4% do total. É seguido por:
Cerrado, com 81.468 focos (29,3%);
Mata Atlântica, com 21.328 focos (7,7%);
Caatinga, com 20.235 focos (7,3%);
Pantanal, com 14.498 focos (5,2%);
Pampa, com 424 focos (0,2%).
Em janeiro, o país registrou 3.137 focos de incêndio. A Amazônia concentra a maior parcela dos focos de incêndio, com 1.219 –ou 38,9%. O Pantanal teve 34 ocorrências do tipo.