“Não consegui dormir até agora. É muito triste. Não conseguimos salvá-la. Muita gente ajudou. Ficamos com ela a noite toda na beira de um penhasco. Segurei a Juliana para que ela não caísse mais 300 metros. É muito triste”, lamentou Agam em entrevista ao jornal O Globo.
Agam Rinjani, que adotou o nome do próprio vulcão localizado na ilha de Lombok, na Indonésia, contou que soube do caso de Juliana pelas redes sociais. “Vi uma postagem no Instagram e percebi que havia uma grande mobilização por ela. Liguei para meus amigos alpinistas e perguntei: ‘Vamos lá?’. E todos toparam”, contou.
O voluntário conhece bem a região do Monte Rinjani, onde trabalha há anos. Já presenciou outras tragédias, mas afirma que vai continuar ajudando nos resgates. “Já vi duas pessoas não resistirem durante o tempo em que trabalho na montanha. Acontecem muitos resgates. Amanhã estarei lá de novo”, disse.