A Caixa Econômica Federal anunciou nesta quarta-feira, 31, cortes nas taxas de juros de suas principais linhas de crédito a partir de quinta-feira, 1.º, tanto para empresas quanto para pessoas físicas. Além disso, a partir de 19 de agosto, o banco vai oferecer um novo pacote de produtos, chamado de Caixa Sim, com taxas mais atrativas aos clientes.
“Somos o banco mais solvente do mercado. Nenhum outro banco tem 2% de Índice de Basileia (indicador de quanto o banco pode emprestar sem comprometer seu capital)”, afirmou o presidente da instituição, Pedro Guimarães. “Isso nos permite tomar essa medida. As reduções de taxas são permanentes.”
No cheque especial para pessoas físicas a taxa máxima passou de 13,45% ao mês para 9,99% ao mês. Para pessoas jurídicas, o juro caiu de 14,95% ao mês também para 9,99% ao mês. No pacote Caixa Sim, essas taxas serão ainda menores: tanto para famílias quanto para empresas, o juro do cheque especial será de 8,99% ao mês. No crédito pessoal, haverá redução de até 21% nas taxas cobradas. Atualmente o piso cobrado é 4,99% ao mês e passará a ser de 2,29% ao mês, variando conforme o perfil do cliente.
Isenção de anuidade no cartão de crédito
O banco também anunciou a isenção da anuidade no cartão de crédito para pessoas físicas. “A isenção de anuidade é importante em um momento de grande competição no mercado bancário, inclusive com a liberação de recursos do FGTS”, disse Guimarães.
Para empresas, haverá redução de 11% nas taxas de capital de giro nas operações com aval de sócios (a partir de 1,69% ao mês) e de 13% nas de capital de giro com aval de sócios mais imóvel ou aplicação financeira (a partir de 0,99% ao mês ou 0,95% ao mês, respectivamente).
Na antecipação de recebíveis com cartão de crédito, a taxa será de 1,85%. Também não haverá anuidade no primeiro ano do cartão de crédito para pessoas jurídicas. O corte horizontal nos juros do banco para pessoas físicas e jurídicas tem como foco, principalmente, linhas como crédito pessoal e capital de giro. O movimento teria partido de uma orientação interna do banco e visa a se antecipar à uma retomada mais aquecida na demanda por crédito no segundo semestre.