O Ministério da Saúde informou nesta terça-feira, 24, que vai ampliar para 22,9 milhões o número de testes adquiridos e distribuídos durante a pandemia de coronavírus. No entanto, a pasta informou que a maior parte (15 milhões) ainda está em negociação com fabricantes. Os outros 7,9 milhões já têm um prazo para serem entregues, mas a data máxima ainda não foi informada.
“Estamos buscando toda disponibilidade de testes no mercado internacional”, disse o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira, acrescentando que as empresas estrangeiras não estão dando conta de suprir a demanda. “Por isso, estamos usando toda a capacidade instalada no território nacional. Negociando com a Embrapa e o Ministério da Agricultura o empréstimo de suas máquinas para conseguirmos enfrentar o pico da epidemia, que ainda não chegou”.
De acordo com as estimativas, o Brasil vai realizar 14,9 milhões de testes do tipo RT-PCR, que analisam a estrutura molecular do vírus, são mais precisos, mas demoram mais para serem concluídos. Há ainda 8 milhões de testes sorológicos, que analisam os anticorpos no organismo da pessoa e são mais rápidos, embora também sejam menos precisos. Esses testes serão usados nos profissionais de saúde.