A taxa de mortalidade do novo coronavírus (Covid-19) é de 3,74% neste sábado (14). No mundo, foram infectadas cerca de 150.00 pessoas, entre as quais 5.614 morreram. Com isso, a mortalidade da doença é menor do que a da SARS (8%), uma síndrome respiratória aguda grave que se alastrou entre os anos de 2002 e 2004. No entanto, ela já é parecida com a da dengue (3,8%) e quase 2.800 vezes maior do que a da gripe comum (0,13%) ou 1.770 vezes maior do que a da gripe H1N1 (0,2%). Já a Mers, do mesmo grupo de doenças da Covid-19, conhecida como síndrome respiratória do Médio Oriente, teve taxa de mortalidade de 34%.
O número de casos registrados no Brasil é de cerca de 100 pessoas infectadas pelo Covid-19. Nenhuma morreu em decorrência da doença. O governo do Estado de São Paulo, que concentra o maior número de casos do país, orientou o cancelamento de eventos com mais de 500 pessoas e a suspensão de aulas da rede pública como medidas para conter a propagação do novo coronavírus. Globalmente, o número de pessoas que se recuperaram totalmente da doença já supera 70.000.
O grupo de risco de contágio do novo coronavírus inclui idosos, diabéticos e cardíacos. Para idosos, a taxa de letalidade da doença sobe para 15%, enquanto em jovens é menor do que a média, chegando a 0,5%. Pesquisas preliminares sobre o vírus descobriram que ele pode permanecer em ambientes por até três dias e que os sintomas aparecem, em média, dentro de cinco dias após o contágio.
A economia global corre risco de recessão, uma vez que as atividades estão paralisadas diante da ameaça de saúde pública imposta pelo Covid-19. Apesar de não ser tão letal quanto a Sars, a doença já derrubou bolsas de valores do mundo todo, causou cancelamento de eventos de todo tipo e resultou em uma disparada de procura e preços do álcool em gel, uma vez que lavar constantemente as mãos é uma das orientações para evitar a infecção. A doença passou a ser considerada uma pandemia pela Organização Mundial da Saúde, uma vez que ela já se propagou em diversos continentes.