Ele continuou: “Todos sabemos que Lula é capaz de tudo para colocar de novo a faixa de presidente. O animal político que nunca se contradiz. Aconteceu também comigo de admirar seu cinismo político (no sentido vulgar do termo) e o extraordinário jogo de cintura”.
Battisti está preso na Corigliano Rossano, penitenciária localizada na região da Calábria, na Itália, condenado por quatro homicídios entre as décadas de 1960 e 1980. Membro do grupo Proletários Armados pelo Comunismo, Battisti foi apontado como autor dos disparos que mataram o agente penitenciário Antonio Santoro e o motorista de uma divisão da polícia de combate ao terrorismo Andrea Campagna.
O ex-terrorista ainda foi condenado por dar cobertura durante o assassinato do açougueiro Lino Sabbadin e por coidealizar a morte do joalheiro Pierluigi Torregiani. Mesmo condenado pelo judiciário italiano, Battisti conseguiu escapar por 14 anos da extradição no Brasil, muito pelo esforço de Lula e do PT para mantê-lo no país.
Em 2018, quando Jair Bolsonaro (PL) foi eleito presidente do Brasil, Battisti decidiu fugir do país e se refugiar em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, onde o ex-terrorista foi preso e extraditado para a Itália. Em 2019, Battisti confessou os crimes.