De acordo com o instituto, a medida se deve à baixa adesão dos produtores. Assim, o órgão estadual, que é o responsável pela campanha de imunização dos rebanhos, solicitou ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento a autorização para realizar a ampliação do prazo para que o produtor possa adquirir a vacina e imunizar os animais.
Além de adquirir a vacina, o produtor precisa declarar o rebanho até o novo prazo. Nesta etapa, a vacinação é obrigatória para todos os animais. O passo a passo está disponível no site do Idiarn. “Entendemos a necessidade de aumentar o prazo até para nos mantermos dentro dos índices positivos que alcançamos até aqui”, explicou o diretor-geral do Idiarn, Mário Manso. “Temos uma das maiores coberturas vacinais do Nordeste e queremos continuar dentro deste cenário, por isso a prorrogação”, pontuou.
O Rio Grande do Norte, que conta com mais de 1 milhão de animais, é reconhecido internacionalmente como um estado livre da febre aftosa com vacinação, pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), desde maio de 2014.
O estado não apresenta casos da doença há mais de 20 anos. A febre aftosa é uma doença causada por vírus que provoca febre e aftas, principalmente na boca e entre os cascos dos animais, causando enorme perda na produção de leite e carnes.