O comentário foi feito durante a abertura da 5ª reunião plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, o chamado Conselhão, que reúne empresários, sindicalistas, ONGs e lideranças sociais para sugerir políticas públicas ao governo.
Apesar do tom de deboche e da tentativa de se vitimizar, Lula evitou mencionar os gastos milionários do seu governo com o cartão corporativo da Presidência, que somaram mais de R$ 55,5 milhões entre janeiro de 2023 e abril de 2025, segundo levantamento do Tribunal de Contas da União. Apenas em julho deste ano, um único lançamento sigiloso no cartão da Presidência alcançou R$ 252 mil. O mais grave é que 99,55% dessas despesas seguem em sigilo, sem qualquer detalhamento ao público, contrariando promessas de transparência.
Enquanto o presidente diz que viver com R$ 21 mil é difícil, o contribuinte brasileiro, que arca com a carga tributária de alimentos e produtos básicos, continua sem acesso aos dados dos cartões usados livremente por quem está no topo da máquina pública. A hipocrisia é clara: Lula reclama de salário enquanto o governo que comanda gasta milhões em cartões corporativos e ainda esconde para onde vai o dinheiro.