“O que me preocupa é um projeto para o Brasil, não é um nome. O nome é folclórico”, afirmou. Para ele, a centralidade dada a figuras políticas é fruto de um sistema de comunicação concentrado e pouco preocupado com conteúdo. “Precisamos de um projeto de Brasil, um projeto para o Brasil acreditar.” Embora afirme não ter críticas pessoais a Lula, Requião criticou o atual governo federal por não apresentar um plano claro para o país. Classificou o momento como ‘um horror’ do ponto de vista administrativo.
“Falta um projeto de governo. Não é uma presepada crítica, não é um espetáculo de televisão. É: o que vamos fazer com o petróleo? Com a água? Com a educação?.” Requião reconheceu ter perdido popularidade no Paraná após apoiar o PT, mesmo sem compartilhar integralmente das diretrizes do partido. “Eu não estava apoiando exatamente o PT nem o Lula. Eu estava dizendo ‘não’ à barbaridade que representava o Bolsonaro.” Ao mesmo tempo, afirmou que a rejeição ao PT contaminou sua imagem, apesar de considerar que fez o que era necessário diante do páreo eleitoral da época.