A situação da governadora Rosalba Ciarlini, do DEM, está cada vez
menos favorável. Depois de enfrentar o segundo pedido de impeachment em
menos de seis meses, a chefe do Executivo Estadual, que até bem pouco
tempo discursava dizendo que na gestão dela não havia escândalo e nem
processos, é alvo de mais uma ação civil pública movida pelo Ministério
Público do RN por improbidade administrativa. O motivo desta vez: o
contrato firmado com a Associação Marca para a gestão do Hospital da
Mulher, em Mossoró. Uma parceria que custou R$ 11 milhões em prejuízo
aos cofres públicos.
E o dano ao erário, inclusive, foi causado pela própria Rosalba
Ciarlini, pelas atitudes praticadas por ela, ao forjar, junto ao
ex-secretário de Saúde, Domício Arruda, e os outros envolvidos no
esquema, uma situação emergencial no Estado que justificasse a
contratação da Associação Marca, sem licitação e por um valor de R$ 16
milhões.
Foi por isso que, além de pedir a condenação de Rosalba e dos
envolvidos por improbidade administrativa, o que tornaria todos
inelegíveis, o Ministério Público pediu também o bloqueio de bens da
governadora como forma de garantir que esses R$ 11 milhões sejam
devolvidos aos cofres públicos.
JH