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18 de novembro de 2014

Senado poderá ter vagas reservadas para mulheres

O Projeto de Lei do Senado 132/2014, que pode aumentar o número de mulheres na Casa, está na pauta da próxima quarta-feira (19) da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). O PLS prevê que, nas eleições em que houver renovação de dois terços da bancada, uma das vagas seja reservada para o sexo feminino.

O objetivo do senado Anibal Diniz (PT-AC), autor da proposta, é implantar a cota nas eleições de 2018, quando dois senadores deixarão a bancada de cada estado e haverá votação para substituí-los. O relator do texto, Paulo Paim (PT-RS), é favorável ao projeto. O mandato dos senadores dura oito anos, mas a renovação não acontece de uma só vez. Em uma eleição são eleitos 27 parlamentares e, na seguinte, quatro anos depois, 54.

Este ano, dos 27 legisladores eleitos, quatro foram mulheres, metade do Nordeste: Maria do Carmo (DEM-SE), Fátima Bezerra (PT-RN), Kátia Abreu (PMDB-TO) e Rose de Freitas (PMDB-ES). Percentualmente, embora ainda represente 18,5% do total, esse número é superior ao registrado em 2010, quando dois terços foram renovados e foram eleitas sete senadoras, o equivalente a 13% das vagas.

A lei eleitoral prevê que pelo menos 30% dos candidatos de partidos e coligações sejam mulheres. Porém, para o autor da proposta, isso não tem tido efeito, sem consequências no resultado das eleições.

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